Câmara prevê safra recorde de algodão

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Próxima colheita deverá render mais de 2 milhões de toneladas.

 

A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados apresentou, na última quinta-feira, em sua 21ª reunião ordinária, os números previstos para a safra 2010/2011 nos estados. O total do país deve chegar ao recorde de mais de 2 milhões de toneladas, um volume 70% superior ao registrado na colheita anterior (1,2 milhão de t).

 

Além disso, a área plantada também obteve um grande aumento. De 835 mil hectares cultivados em 2009/10, a nova safra alcançou 1,3 milhão de ha, uma área 64% maior. O país é líder em produção de têxteis com base em algodão (no mundo, predominam as fibras sintéticas), e dedicará cerca de 317 mil t de pluma ao mercado interno do total estimado para a produção. Para o comércio exterior, serão comercializadas aproximadamente 700 mil t.

 

O Mato Grosso é o Estado que alcançou os maiores números. Em termos de área, foram 708 mil hectares cultivados, 65% a mais em relação à safra 2009/10. Em seguida, está a Bahia, com 400 mil ha (52% a mais). A estimativa de produção do Mato Grosso chega à metade do total previsto para todo o país, algo próximo de 1 milhão de toneladas. A Bahia vem logo após, com previsão de 627 mil toneladas.

 

Bônus - Para evitar grandes oscilações no setor, o coordenador-geral de oleaginosas e fibras da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sávio Pereira, apresentou o bônus ao prêmio pago pelo produtor rural para aquisição de contrato de opção de venda em bolsas de futuros. O programa é uma forma de seguro de preço para os produtores rurais, mas ainda é uma proposta para o setor.

 

A reunião foi coordenada pelo presidente da Câmara, Sergio de Marco, também presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão. A Câmara é um fórum consultivo ligado ao Ministério da Agricultura, que reúne representantes dos setores público e privado.

 

Bônus ao Prêmio pago pelo Produtor Rural para Aquisição de Contrato de Opção de Venda em Bolsas de Futuros (BCOV) é o valor máximo, definido pelo governo federal e disputado em leilão, que será pago ao arrematante que adquirir contratos de opção de venda em bolsas de futuros nacionais com preço de exercício igual ou superior ao preço mínimo acrescido da base. Podem participar produtores rurais e/ou suas cooperativas. O arrematante do leilão de bônus deverá comprovar o escoamento de produção própria em quantidade igual ou superior ao volume negociado nos contratos de opção.

Veículo: Diário do Comércio - MG


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