Importação de gasolina vai atingir 2, 5 milhões de barris até maio

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A Petrobras fechou a importação de 1 milhão de barris de gasolina para abastecer o mercado brasileiro em maio. Com isso, as importações do derivado nos cinco primeiros meses do ano vão chegar a 2,5 milhões de barris.

 

O diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, afirmou que o consumo dos derivados de petróleo no primeiro trimestre subiu 4,5%, e acrescentou que a gasolina está próxima dessa média. Além de gasolina, a Petrobras importou este ano diesel, a uma média de 70 mil barris por dia, e gás liquefeito de petróleo (GLP), o que, segundo ele, foi comprado "de forma esporádica" ao longo do ano.

 

Costa ressaltou que as importações de gasolina não ameaçam a tendência de o superávit comercial da empresa fechar o ano com alta expressiva. O diretor ponderou que ainda não há uma estimativa para o desempenho do saldo comercial em 2011, mas garantiu que o valor será positivo. O executivo destacou que a empresa tem batido recorde de produção de gasolina nas refinarias, com cerca de 400 mil barris diários, volume próximo ao consumo brasileiro.

 

"A importação de gasolina é pequena, cerca de seis dias de consumo", disse o executivo. No ano passado, a empresa importou 3 milhões de barris de gasolina. O diretor negou que a companhia esteja estudando, no momento, novas importações.

 

Segundo ele, a importação de 2,5 milhões de barris de gasolina este ano até maio é consequência da intenção da companhia de manter algum produto nos estoques. "Estamos batendo recorde de produção de gasolina nas refinarias. Fizemos mudança de catalisadores nas unidades de craqueamento catalítico e isso propiciou o aumento da produção de gasolina. Essa importação que fazemos é mais para ter um estoque de segurança", afirmou, lembrando que todas as refinarias da estatal estão operando a capacidade plena, entre 1,85 milhão e 1,9 milhão de barris por dia de derivados. "Este ano teremos menos parada para manutenção que no ano passado."

 

O diretor também acredita que o consumo de gasolina vá diminuir nos próximos meses com a entrada da atual safra de cana-de-açúcar no mercado.

 

Costa afirmou que não há nenhuma decisão tomada a respeito de um possível aumento dos combustíveis nas refinarias. "Continuamos analisando dentro da visão de política de longo prazo. Neste minuto não temos nenhuma posição a respeito."

 


Veículo: Valor Econômico


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