Associação de 16 supermercados estuda abrir capital

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Ideia em estudo pela Rede Brasil é fazer lançamento de ações em 2 a 3 anos, para ganhar estrutura financeira

 

Integrantes do grupo estão em 11 Estados, com 306 lojas; em conjunto, faturamento é estimado em R$ 13 bi

 

Associação formada por 16 supermercados, a Rede Brasil iniciou estudos para fazer uma oferta pública inicial de ações, para ganhar estrutura financeira e ter mais espaço no crescente mercado de varejo brasileiro.

 

A ideia, segundo o presidente da rede, Antônio Monte, é que a abertura de capital ocorra num prazo de 2 a 3 anos.

 

Entre os integrantes da Rede Brasil estão os supermercados Coop (São Paulo), Condor (Paraná), Zona Sul (Rio de Janeiro), Bahamas (Minas Gerais) e Nordestão (Rio Grande do Norte).

 

A Rede Brasil também avalia a criação de um braço financeiro, para garantir mais crédito aos clientes, com a criação até de um cartão de crédito próprio.
"A oferta de ações daria musculatura financeira e valorizaria as empresas do grupo. É uma coisa que tem que ser bem costurada, já que são diferentes empresas. Mas está em estudo", afirma Monte.

 

Se consolidados numa única empresa, os supermercados da Rede Brasil formariam a quarta maior companhia do setor, com faturamento estimado de R$ 13 bilhões em 2011.

 

HISTÓRICO

 

A Rede Brasil foi formada em 2004, com seis supermercados de Minas Gerais e Mato Grosso.

 

Com o tempo, novas empresas passaram a fazer parte do grupo, que se tornou uma sociedade anônima no ano passado.

 

Atualmente, está em 11 Estados das cinco regiões do Brasil e conta com 306 lojas. Até o fim do ano, mais 27 serão abertas.
O grupo atua de forma conjunta na importação de produtos e na criação de marcas próprias.
"Estamos comprando 15 contêineres de uma vez. Se estivesse sozinho, compraria apenas meio. Isso nos dá mais flexibilidade na hora de negociar", afirma o presidente da rede.

 

No mercado interno, as empresas ainda negociam de forma independente a compra de produtos para colocar nas gôndolas.
Mas a modernização das lojas já começa a ser planejada de forma conjunta. Novos equipamentos de tecnologia são avaliados por todas as empresas para uma compra única.

 

Monte admite a entrada de outras empresas no grupo, mas ressalta que não está em busca de quantidade.
De acordo com ele, para entrar na rede, um supermercado deve faturar, pelo menos, R$ 300 milhões ao ano.
"Não temos uma meta de crescimento. Buscamos ter os melhores resultados possíveis e minimizar perdas", acrescenta.

 

 

Veículo: Folha de S.Paulo


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