Encontro de produtores do programa Balde Cheio debate perpectiva de preço que deve permanecer em alta este ano
A produção de leite no estado não deve ultrapassar a média de crescimento dos últimos anos, mantendo o avanço próximo aos 4,5%, o que favorece a estabilidade dos preços para os pecuaristas. Com o início da entressafra, a perspectiva nos próximos 30 dias é ainda de alta. A estabilidade é esperada a partir de julho. Segundo o presidente da comissão de pecuária de leite da Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg), Rodrigo Alvim, desde 2008 os produtores vêm convivendo com os desafios do câmbio, que desacelerou as exportações e ao mesmo tempo deu fôlego extra às importações. O consumo vem sendo garantido pelo aquecimento do mercado interno. Outro desafio, segundo Alvim, é a aceleração das commodities que já contribuíram este ano com reajuste de 14% no custo da produção.
De janeiro a abril, o valor do litro de leite pago ao produtor foi reajustados em 11%. O ano foi aberto com R$ 0,72 o litro, fechando o mês passado cotado a R$ 0,80. Na semana passada, no Expominas, em Belo Horizonte, produtores rurais e técnicos debateram a produção do estado no encontro do programa Balde Cheio. O programa da Faemg e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) leva assistência técnica ao campo, unindo pesquisa e extensão para aumentar a produtividade e a qualidade da produção leiteira. Minas Gerais produz 9 bilhões de litros/ano, 30% do volume nacional.
Veículo: O Estado de Minas