Segurança é segunda maior despesa de lojistas de shopping

Leia em 1min 50s

Os investimentos anuais aplicados em segurança correspondem a R$ 3 milhões da receita dos shoppings brasileiros e visam a atender a demanda de 430 milhões de pessoas que circulam mensalmente nesses centros de compras. O dado, projetado pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), revela que o item segurança já responde pela segunda maior despesa dos lojistas nesses estabelecimentos, perdendo apenas para os gastos dispensados ao fornecimento de energia elétrica.

 

Por outro lado, um estudo realizado pelo Programa de Administração do Varejo (Probar) mostrou que no Brasil o índice de investimentos em tecnologia a serviço de prevenção nesses locais ainda é um dos mais baixos do mundo. "Se pensarmos no maior shopping de São Paulo, o Aricanduva, encontraremos uma média de 2 milhões de pessoas circulando mensalmente ali. Isso prova que, muito mais do que centros de compras, os shoppings são equipamentos urbanos que merecem atenção do estado", afirma o diretor de Relações Institucionais da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva.

 

O assunto, inserido com uma das causas das perdas no varejo, foi tema do II Fórum Alshop - Segurança em Shopping e Prevenção de Perdas no Varejo, que apresentou, na tarde de ontem, um quadro do setor e as novas tecnologias de proteção.

 

De acordo com Luís Augusto Ildefonso, a Alshop já desenvolve, em termos de troca de informações, diversas ações integradas com os órgãos de segurança estaduais, a principal das quais é a de estreitar o relacionamento com as delegacias que atendem os bairros onde estão situados os emprendimentos.

 

Estudo realizado pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) identificou as seis principais causas das perdas do varejo brasileiro, mostrando que, apesar de praticamente metade delas não ter sido identificada, 32,8% referem-se a perdas operacionais (problemas relacionados a quantidade insuficiente de pessoal no quadro de segurança), 19,5%, são furtos externos, e 14,1% , furtos internos. Já os investimentos em prevenção e mantiveram-se estáveis em 2009 e 2010 (0,14% do faturamento do setor). Na análise da Gocil, empresa parceira no evento, o principal quesito a ser melhorado é a integração entre o shopping, seus lojistas e o pessoal de segurança.

 

Veículo: DCI


Veja também

Frio no sul reduz oferta e eleva preço do leite

A oferta de leite relativamente estável em julho, devido ao clima desfavorável no sul, e também &ag...

Veja mais
Galpões no interior de São Paulo têm ocupação recorde

A logística no interior do estado atravessa ótima fase. Recente levantamento da consultoria imobiliá...

Veja mais
Brasil compensa perda global do Carrefour e aumento de 7%

O consumo brasileiro superou em resultados o grupo de países que a rede Carrefour classifica de "mercados em cres...

Veja mais
Farmácias e a era das fusões

O mercado farmacêutico segue a passos largos seu movimento de expansão e agora passa a conviver com fus&oti...

Veja mais
Aportes elevados em armazéns e logística no interior paulista

A logística do interior de São Paulo atravessa sua melhor fase. Companhias como GR Properties e Vallor Urb...

Veja mais
Valor pago ao produtor pelo leite sobe 2,1%

A redução da oferta de leite no mercado interno contribuiu para a sustentação dos preç...

Veja mais
Antilhas aposta em logística reversa

A Antilhas, líder no fornecimento de embalagens para o varejo, acaba de adquirir novos automóveis para sua...

Veja mais
Orientação farmacêutica na web

Projeto inovador foi desenvolvido por alunos da UFMG.   Desde 31 de julho, a web hospeda um novo blog que traz um...

Veja mais
Uberaba perde loja do Carrefour

Rede de supermercados alega que operação está alinhada com o redesenho do modelo de negócio....

Veja mais