60%
das 134 categorias de bens não duráveis pesquisados pela Nielsen no primeiro semestre do ano apresentaram redução de preço quando descontada a inflação. A diminuição aconteceu apesar da pressão de custos das matérias-primas. "Muitos fabricantes sequer repassaram os efeitos da inflação ou então se utilizaram de promoções do tipo "leve três e pague dois"", diz Arlete Soares Corrêa, gerente de análises especiais da Nielsen.
2,1%
foi o crescimento, em volume, das vendas desses produtos no semestre, em relação aos primeiros seis meses de 2010. O número mostra desaceleração: de janeiro a junho do ano passado, as vendas cresciam 6,1% em relação à primeira metade de 2009.
1,2%
foi a queda nas vendas de refrigerantes no período. No caso da cerveja, que responde por 18,7% do faturamento dos supermercados, houve estabilidade. "Ao contrário da maioria, esses itens ficaram mais caros", diz Arlete.
Veículo: O Estado de S.Paulo