Os preços variam muito de acordo com a estrutura que o supermercado oferece aos seus clientes. Segundo o educador financeiro Mário Calil, comprar no atacadista, por exemplo, pode sair até 30% mais barato. "O estabelecimento tem custo menor. Há menos atendentes, os clientes não recebem sacolinhas e o investimentos no visual, como pisos, é menor."
De acordo com Calil, a única ressalva é que o consumidor terá de comprar um volume maior de um mesmo item. Isso porque, geralmente, o produto é vendido em pacotes, não por unidade. Portanto, para saber se é vantajoso comprar, veja qual é o valor da unidade do produto e compare com outros estabelecimentos.
A sugestão, para não desperdiçar alimentos ou estocar quantidade menor de produtos no armário de casa é partilhar a compra com um parente, por exemplo, o que certamente, de acordo com especialistas em finanças pessoais, é bastante vantajoso para quem realmente quer economizar. "Ao comprar no atacado é como se, a cada três meses de compras, o quarto saísse de graça", explica Calil.
Assim como os atacadistas, o supermercado que não oferece serviços complementares, como açougue, padaria e lanchonete, costuma comercializar os produtos por um preço menor, afinal o custo para manter a loja é mais barato e o repasse para o consumidor também diminui. Os mimos para os clientes, como um funcionário exclusivo para embalar as compras ou aqueles produtos prontos para consumo, como frutas, já cortadas e lavadas, também encarecem as despesas com alimentação.
BAIRRO - Nos supermercados de bairro, apesar da estrutura menor e do preço para manter o local ser relativamente mais barato, em muitos casos, os alimentos podem sair mais caros. "As grandes redes compram direto do fornecedor, os pequenos mercados compram do atacadista e ainda precisam tirar a margem de lucro deles", conlcui o educador financeiro
Veículo: Diário do Grande ABC - SP