Stroke planeja chegar a 90 lojas em três anos

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Após passar por um processo de redesenho da marca e de aumento de sua capacidade de produção, a confecção feminina paulista Stroke volta os olhos para a expansão no varejo. A empresa familiar projeta fechar o ano com 59 lojas em 18 Estados - 11 pontos de venda a mais em relação a 2010. Em três anos, o objetivo é ter 90 lojas, a maioria franquias. Hoje, 20 unidades são próprias.

Criada no início da década de 1980, a Stroke é uma empresa verticalizada, responsável por todos os processos de confecção, desde a fabricação do tecido até os bordados e acabamentos. As três fábricas no Estado de São Paulo (na capital, em Pirassununga e em Bragança Paulista) produzem 70 mil peças por mês.

Nos últimos dois anos, a companhia investiu na indústria e elevou a capacidade instalada em 40%. "A gente consegue chegar a [um aumento de] 50% ou até 60% com mudanças de layout", diz Márcio Melo, diretor comercial da Stroke e filho do fundador, Mário Melo.

O faturamento da empresa cresceu a uma média de 15% ao ano nos últimos três anos, segundo ele. Para 2011, a previsão é de uma alta de 25% em relação a 2010. "Quisemos nos preparar para um crescimento forte. Tem que ter muita consciência na hora de vender franquias", diz Márcio.

Nos últimos três anos, o layout da loja passou por transformações, assim como o estilo das roupas, mas o público-alvo continuou o mesmo: mulheres na faixa dos 40 anos. "A mulher multitarefas está mais moderna. Rejuvenescemos a marca, a atualizamos sem perder a essência". A mudança foi feita aos poucos, a partir de pesquisas coordenadas pela consultoria GfK.

As campanhas da marca este ano foram estreladas por Luiza e Yasmin Brunet. A confecção tem um tíquete médio de R$ 400 no verão e R$ 450 no inverno.

O fundador e presidente da empresa, Mário José Alves de Melo, começou atuando no atacado. "Meu pai queria qualidade e isso a gente só consegue controlar se tiver indústria, diz Márcio.

Por volta de 1986, abriu a primeira loja, no Barra Shopping, no Rio de Janeiro. "Não adiantava ficar só no atacado. O layout do ponto de venda é importante para mostrar todo o sortimento de produtos", acrescenta Márcio. "Hoje somos mais fortes no varejo". A marca também está presente em 200 multimarcas.


Veículo: Valor Econômico


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