Pão de Açúcar está otimista com o Natal e acena com novas aquisições

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Depois de manter o ritmo de crescimento nas vendas durante os nove primeiros meses do ano, o Grupo Pão de Açúcar manterá a perspectiva de alta nas vendas para o período natalino, mesmo diante dos efeitos da crise internacional no País, que poderá restringir a oferta de crédito para o consumidor. O presidente do Conselho de Administração do grupo, Abilio Diniz, afirmou que "a companhia manterá em alta suas projeções para o Natal" e destacou ainda que vai "aproveitar todas as oportunidades em termos de compras".

 

A varejista, vice-líder do setor, registrou lucro líquido consolidado de R$ 82,5 milhões no terceiro trimestre do ano, uma evolução de 137,8% frente ao mesmo período do ano passado. Segundo Enéas Pestana, diretor administrativo e financeiro do Grupo Pão de Açúcar, o desempenho da empresa no período é explicado pela redução de três pontos percentuais nas despesas operacionais, que caíram de 21,9% para 18,9% da receita líquida, "algo muito importante em uma companhia de varejo", além do aumento do tráfego de clientes e do tíquete médio. Pestana também destacou que houve um incremento no mix de produtos de valor agregado maior nas lojas da rede.

 

A respeito da crise, Diniz ressaltou que o grupo tem consciência da dimensão da situação internacional. "Ninguém podia adivinhar que a crise teria as proporções alcançadas, mas o Pão de Açúcar estava preparado. Os 140 anos de experiência, os meus e os do Claudio [Galeazzi], somados, foram importantes", comentou.

 

Como resultado da reestruturação implementada por Galeazzi, presidente da varejista, dos R$ 730 milhões de investimentos previstos para este ano, será aplicado o montante de R$ 500 milhões. Pestana diz que o ritmo de compra de terrenos para construção de novas lojas caiu devido à dificuldade de encontrar imóveis com o perfil desejado.

 

Contudo, todos os planos de expansão para o próximo ano estão mantidos. O orçamento para 2009, que será submetido à aprovação do Conselho de Administração em dezembro, prevê verba de R$ 1 bilhão. A decisão oficial dos acionistas será comunicada apenas no início do ano que vem.

 

Veículo: DCI


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