Em 2011, os embarques do açúcar brasileiro para a China cresceram 70%, para 2,1 milhões de toneladas, rendendo mais de US$ 1,2 bilhão. Com isso, aquele país passou de sexto para segundo maior importador de açúcar brasileiro em 2011, atrás somente da Rússia, tradicional líder. Já em 2012 o país asiático deve superar os russos e assumir a liderança.
As altas taxas de crescimento e o avanço da urbanização do país asiático justificam o movimento que tende a ser ampliado ano a ano, diz o CEO da maior exportadora brasileira de açúcar, a Copersucar, Paulo Roberto de Souza. Ele aposta que a China deve se tornar "a nova Rússia" para o açúcar, ou seja, assumir a liderança entre os maiores importadores. "Os russos que buscam autossuficiência em açúcar, devem continuar reduzindo suas compras, enquanto os chineses vão aumentar, com o consumo crescente de industrializados", avalia.
Diante dessa realidade, a Copersucar vai abrir neste ano um escritório comercial ou estabelecer uma joint venture na Ásia para atender mais de perto China, Malásia, Indonésia e entre outros.
Veículo: DCI