Associação defende ampliação do cultivo de algodão como alternativa à seca

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A escassez de chuvas no norte de Minas Gerais, com média pluviométrica anual em torno de 700 milímetros,  prejudica as  pastagens, leva à perda de cabeças de gado e exige o desenvolvimento de projetos agrícolas com a menor dependência possível de água. Ciente deste cenário, a Associação de Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams) defende a cultura do algodão sequeiro como a melhor opção de agricultura familiar na região. As condições climáticas permitiriam uma colheita mais rápida do que em outras localidades.

 

“Isto é possível porque a luminosidade aqui é intensa. Enquanto a região do cerrado em Minas Gerais gasta 250 ou mais dias para fechar o ciclo do algodão,  temos no norte de Minas um tempo de 100 a 110 dias com a mesma semente. Estamos utilizando tecnologia de sub-solagem, onde a raiz aprofunda mais na terra e resiste à falta de água. Encontramos a solução, mas precisamos que o governo nos ajude, porque tem muitos produtores inadimplentes, sem possibilidade de pegar novos empréstimos junto aos bancos”, argumentou, em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Amams, José Barbosa Filho, prefeito de Catuti.       

 

Barbosa ainda aponta como justificativa para sua tese o fato de a maior cidade da região,  Montes Claros, ser um pólo estadual da indústria têxtil. Uma das fábricas instaladas no município é a Coteminas, de propriedade do vice-presidente da República José Alencar.  O caroço do algodão também poderia  ser utilizado como matéria-prima para produção de óleo.

 

Segundo o prefeito de Catuti, com maior fomento financeiro, a produção local de algodão sequeiro poderia saltar de 30 a 40 arrobas por hectare para 200 arrobas por hectare. Bastariam chuvas de anuais de 300 a 400 milimetros para viabilizar a colheita.


Veículo: Agência Brasil


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