A indústria brasileira registrou aumento de 9% nas vendas de brinquedos ao varejo em 2011, na comparação com 2010, segundo a Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos). O faturamento fechou em R$ 5,7 bilhões, e os fabricantes apresentaram 1.200 lançamentos.
O presidente da entidade, Synésio Batista da Costa, atribui esse aumento à retomada dos importados chineses (5% em relação a 2010), à maior produção (4% no período) e à manutenção dos preços de anos anteriores.
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) prorrogou até o fim de 2012 a vigência da alíquota de 35% sobre a importação de uma série de brinquedos. A medida evita que a alíquota volte a ser de 20%, usada até dezembro de 2010, e, segundo Costa, fortalece a competitividade do setor frente aos importados.
"Essa alíquota inibe o excesso de importação. Estamos há três anos só contratando, sem demitir", afirmou, em Nova York, durante a Toy Fair, encerrada ontem.
A indústria quer que a alíquota de 35% seja permanente, mas é preciso ter a concordância dos demais países que integram o Mercosul.
Veículo: Folha de S.Paulo