A volta às aulas no ensino público e particular trouxe de volta à rotina a maioria das famílias brasileiras, e com ela a necessidade de adquirir os produtos da lista de material escolar. As lojas de Porto Alegre, que antes mesmo do Carnaval já registravam movimento satisfatório, agora devem ter forte incremento entre essa semana e a primeira quinzena de março, totalizando um crescimento de 18%, segundo o Sindilojas.
Nesta segunda-feira, os corredores da matriz da Casa do Papel, na rua Voluntários da Pátria, Centro da Capital, estavam lotados de consumidores em busca de produtos com preços mais atrativos. O gerente Alexandre Tarouco confirma o forte movimento e ressalta o diferencial da loja para conquistar a clientela. “Nivelamos os preços por baixo e temos uma grande variedade de produtos. Com isso, nossa expectativa é atender à demanda de um grande número de clientes de diversas classes sociais”, afirma.
Os tradicionais cadernos, canetas, mochilas e fichários são os itens mais procurados pelos consumidores, além de artigos como pen drives que, segundo alguns educadores, facilitam o aprendizado. Produtos com desenhos, formatos inovadores e até cheiro impressionam os pequenos estudantes e atraem a atenção até mesmo de quem não frequenta os bancos escolares. Apesar da grande variedade de artigos nas prateleiras, o presidente do Sindilojas, Ronaldo Sielichow, salienta que os clientes observam principalmente o preço na hora da compra, mas ressalta que a qualidade e o fator “moda” também são atrativos.
Para os pais, a quantidade de materiais exigidos nas listas assusta. André Rondon, de Viamão, veio à Capital em busca de artigos mais baratos. Encontrou na loja o que precisava para a lista da filha Rayane, e ainda aproveitou os preços para compor a sua própria lista, pois neste ano pretende completar os estudos. “Aqui os preços estão bons e encontrei de tudo que precisava”, disse. A variedade de produtos, com o diferencial de encontrar tudo em uma única loja, também levou a estudante Camila Castro a enfrentar a correria para as compras de última hora. Segundo ela, os preços estão atrativos e a qualidade do material compensa o esforço das longas filas no comércio.
Veículo: Jornal do Comércio - RS