Setor deve movimentar R$ 36,2 bi neste ano

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O brasileiro nunca comprou tantos produtos de beleza como agora. Neste ano, a venda de perfumes, maquiagens, cremes, filtros solares, esmaltes, desodorantes e tintas para cabelo deve girar nada menos que R$ 36,2 bilhões, segundo estimativa do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do IBOPE Inteligência. É um aumento de 15,2% em relação ao ano passado, quase seis vezes maior do que o crescimento da economia do país, que fechou 2011 com alta do PIB de 2,7%. Em 2011, segundo o Ibope, esse mercado movimentou R$ 31,4 bilhões.

Um dado que chama a atenção é que as classes C e D/E, juntas, devem consumir R$ 17,7 bilhões, quase o mesmo valor estimado para as classes A e B, de R$ 18,5 bilhões.

"Se a economia se mantiver aquecida - e isso deve acontecer ao que tudo indica - a renda do brasileiro deve continuar crescendo. A transferência de pessoas das classes E e D para C também deve continuar. Com isso, a estimativa é que o mercado de cosméticos continue crescendo no ano que vem, com acesso maior aos produtos", afirma Francisco Caravanti Junior, diretor da Consult Cosmética e Farmacêutica, consultoria especializada no setor. Para ele, em três anos, as classes C, D e E já estarão gastando mais em produtos de beleza dos que as classes A e B.


Mercado - As empresas fabricantes de produtos de beleza já consideram o mercado brasileiro como ponto estratégico de suas operações e lançam produtos específicos para mulheres brasileiras.

O Brasil já é o segundo país em consumo de produtos para cabelo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A L’Oreal, que já conta com duas fábricas próprias no país, está investindo R$ 70 milhões em um novo laboratório de pesquisa, no Rio de Janeiro. Este laboratório vai desenvolver produtos específicos para o mercado brasileiro e latino-americano. Terá como foco o desenvolvimento de produtos capilares, desodorantes, dermocosméticos e perfumaria. No Brasil, a empresa vende mais xampus. Em 2011, a empresa faturou R$ 1,8 bilhão, um crescimento de 10,1% em relação a 2010.

A P&G, detentora da marca Wella, lançou nesta semana uma linha de xampu e cremes de cabelo criados especificamente para a mulher brasileira, segundo Juliana Azevedo, diretora de marketing da P&G. O xampu vai custar cerca de R$ 12.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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