O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de até 22 de novembro subiu 0,57%, divulgou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). No índice anterior, de até 15 de novembro, a fundação apurou alta de 0,56%. A leve aceleração mensurada pelo IPC-S foi influenciada por elevações de preços mais intensas, ou deflações mais fracas, em três das sete classes de despesa usadas para cálculo do índice.
Entre as acelerações mais expressivas, ou quedas menos intensas, estão movimentações de preços em Habitação (de 0,41% para 0,46%); Despesas Diversas (de -0,17% para -0,10%); e Alimentação (de 1,06% para 1,14%). No caso dessa última classe de despesa, o grupo dos alimentos foi o que mais contribuiu para o avanço da taxa.
Houve quedas mais fracas de preços ou fim de deflação em itens de importância no cálculo da inflação do varejo. É o caso de hortaliças e legumes, carnes e peixes industrializados e bebidas não alcoólicas. Os outros grupos apresentaram desaceleração. É o caso de Vestuário; Saúde e Cuidados Pessoais; Educação, Leitura e Recreação; e Transportes.
De acordo com o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, passagem aérea é um dos principais expoentes de alta do grupo Serviços, que apresentou variação de 0,72% na terceira quadrissemana, ante avanço de 0,63% na segunda pesquisa do mês. Na média, as tarifas avançaram 4,55% ante alta de 3,31% verificada na segunda medição do mês.
Veículo: DCI