Lojista reduz projeção de comercialização e inadimplência recua

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O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior, informou nesta quarta-feira que revisou de 6% para um intervalo de 4% a 4,50% a expectativa de crescimento das vendas do setor em 2012. "É uma projeção mais realista perante a capacidade de venda do varejo", disse. Segundo o executivo, apesar da revisão, há expectativa de que o segundo semestre seja "muito melhor" para o setor do que o primeiro.

A redução foi necessária, conforme Pellizzaro Júnior, porque algumas "molas propulsoras" perderam a força como tais. Como exemplo, ele citou o mercado de trabalho. "Isso já gerou fato novo no passado, mas, hoje, com a situação de pleno emprego em algumas regiões, já não é mais uma mola propulsora", comentou.

Outro fator representativo para essa diminuição é o rearranjo financeiro que o consumidor se propôs a fazer, segundo o presidente da CNDL. "O brasileiro disse que é preciso dar uma pausa nas compras para que haja ordenamento do orçamento da família. Números mostram amadurecimento do mercado no Brasil", declarou.

Tal comportamento, conforme Pellizzaro Júnior, dará sustentabilidade para o comércio no longo prazo.

"O setor dependia disso. Pode parecer não muito bom no curto prazo, mas no médio prazo pode ser bom."

Devedores

Apesar da redução do ritmo de crescimento das vendas este ano, a inadimplência no varejo recuou em julho. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a queda foi de 5,68%, enquanto na comparação com junho, houve recuo de 4,4%, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgados pela CNDL.

Na comparação anual, é a segunda maior queda registrada no período de 12 meses, perdendo apenas para o mês de março de 2012, quando a queda ficou em 11,95%. Para os técnicos da entidade, há leve tendência de diminuição da inadimplência no segundo semestre de 2012. Pesquisa encomendada pelo SPC Brasil para o Dia dos Pais indica que a maioria dos consumidores deve pagar as compras à vista. "Ainda que levemente inclinada positivamente, a curva de tendência mostra que mais pessoas estão quitando suas dívidas", comentou o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, por nota.


Veículo: DCI


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