O mercado farmacêutico, de medicamentos e produtos de higiene e beleza deverá crescer na faixa de 15% a 16% em 2012, contra 10% em 2011, segundo projeta o diretor administrativo do Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos para a Indústria e Lavoura e de Drogas e Medicamentos de Porto Alegre, Denis Pizzato. Uma série de fatores contribuem para o desempenho positivo. Entre os principais, o aumento do poder aquisitivo das classes C e D, a elevação da expectativa de vida da população, a maior demanda de genéricos, viabilizando sua aquisição pelas classes de menor poder aquisitivo, e também iniciativas governamentais como o programa Farmácia Popular.
Os grandes desafios para o desenvolvimento do comércio atacadista de medicamentos são melhor gestão das farmácias, principalmente nos aspectos relativos a estoque, pessoas e área financeira, e a elevação de custos da atividade, sobretudo os de transporte, que têm subido acima da inflação, e do aumento médio dos preços de medicamentos. As vendas líquidas do setor, no País, chegaram à marca de R$ 20,6 bilhões em 2011, um crescimento de 26,3% em relação ao ano anterior, quando o movimento foi de R$ 16,3 bilhões, segundo a Abrafarma. O lucro bruto foi de 24,64%, o equivalente a cerca de R$ 5,2 bilhões.
Veículo: Jornal do Comércio - RS