No plano de negócios da Petrobras, aprovado em junho, havia a previsão de reajuste de 15% para diesel e gasolina como premissa para financiar os projetos de investimento previstos para os próximos quatro anos. Desde então, o governo federal, controlador da companhia de capital misto, autorizou dois aumentos, mas abaixo do requerido.
O repasse do reajuste ao consumidor, no caso da gasolina, foi impedido pelo governo ao zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). Contudo, a partir de agora, qualquer aumento irá refletir diretamente nas bombas.
– A população tem maturidade para entender que os preços precisam ser reajustados eventualmente. Há sete anos que o aumento da gasolina não é repassado ao consumidor – comenta Alísio Vaz, presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes.
Veículo: Jornal de Santa Catarina