Campanha de redução do consumo de sal chega ao Paraná

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Iniciativa será lançada nesta segunda-feira pela Apras. A loja Condor Nilo Peçanha é o hipermercado modelo da campanha


Campanhasalapras
A Associação Paranaense de Supermercados (Apras) lançará nesta segunda-feira (5) a Campanha de Redução do Consumo do Sal, uma iniciativa da Abras, Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária- Anvisa que conta com apoio das 27 Associações Estaduais de Supermercados afiliadas.


O evento será realizado na sede da Apras e, após a apresentação, será realizada uma visita ao Supermercado Condor Modelo da Campanha, (Nilo Peçanha, 1000, Centro Cívico) para conferir os materiais de divulgação no ponto de venda, como folderes, banners e cartazes que alertam para os perigos do uso do sal em excesso e incentivam o consumo de alimentos naturais.


Acordo assinado

Preocupados com o tema, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e o Ministério da Saúde assinaram um protocolo, no dia 7 de abril do ano passado, com o objetivo de deflagrar uma grande campanha de conscientização para redução do consumo de produtos com alto teor de sal.


A campanha foi lançada em 2011 como projeto piloto nos supermercados de Brasília e está sendo estendida para os demais estados. Em Santa Catarina, por exemplo, a campanha teve inicio em março de 2012, na rede Angeloni e conta com o apoio da Associação Catarinense de Supermercados (Acats) e da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SC).


Acordo similar foi assinado com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), cuja meta é diminuir o uso de sal nas formulações de caldos, temperos, margarinas e cereais matinais. Com a ação, até o ano de 2020, pelo menos 8,8 mil toneladas de sódio deixem de ser consumidas. O acordo também aumentou para 13 as classes de alimentos cujos níveis de sal deverão ser reduzidos nos próximos anos.


Pesquisas


De acordo com pesquisa feita pela ANVISA junto a 26 produtos como bolachas e frios, apenas cinco (menos de 20%) apresentaram níveis adequados de sal. E um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que o brasileiro consome uma média de 12 gramas de sódio por dia, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o consumo máximo de dois gramas de sódio por dia - o equivalente a uma colher de chá.


O consumo excessivo de sal contribui para o aumento do risco de desenvolvimento de doenças graves do coração. Dados da OMS, em 2001, apontam que estas enfermidades foram responsáveis por 60% do total das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo. No Brasil, o quadro não é menos grave. A Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio (PNAD) realizada em 2008 apontou que 14% da população sofria de hipertensão.


As consequências do problema podem ser medidas em números - e no bolso. Entre 2001 e 2010, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou aumento de 63% dos gastos com internações associadas à hipertensão. Apenas em 2010, internações hospitalares causadas por acidentes vasculares cerebrais, infarto do miocárdio e outras doenças isquêmicas oneraram em aproximadamente U$ 20 milhões o sistema brasileiro de saúde.


Fonte : Assessoria de Comunicaçao Condor/Portal Abras

 


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