L’Oréal cresce menos que concorrentes

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Vendas no terceiro trimestre foram de ¤ 5,52 bilhões, uma alta de 4,6% sobre 2011



A L’Oréal, maior fabricante de cosméticos do mundo, registrou um crescimento global menor que o esperado por analistas, principalmente no segmento de produtos de uso profissional. As vendas cresceram 4,6%, para ¤ 5,52 bilhões, contra a estimativa de 4,9% de especialistas que acompanham o setor.

De acordo com Andrew Wood, analista da Sanford C. Bernstein, o crescimento trimestral da empresa francesa está num ritmo mais lento do que suas principais concorrentes, como a Unilever, que teve uma alta de 8% entre julho e setembro, e Estée Lauder, que teve um desempenho trimestral 6% melhorem relação ao ano passado. “A L’Oréal cresceu menos de 6% em 17 dos 19 últimos trimestres, reforçando a tese de que se trata apenas de uma empresa ‘média’ de beleza e cuidados pessoais”, disse Wood em relatório.

O aumento nas vendas de apenas 0,1% no segmento de produtos para uso profissional, como a Kerastase, foi o menor desde 2009, ainda segundo o analista. “Apesar da queda nas vendas observada na Ásia e também no varejo em aeroportos, a divisão de luxo da L’Oréal continua em ritmo bastante dinâmico de crescimento”, disse o presidente do conselho da companhia de cosméticos, Jean- Paul Agon. “Confirmamos nossas metas para 2012 e nossa ambição de alcançar outro ano de boas vendas, resultados e lucratividade”.

De acordo com comunicado da companhia, as vendas tiveramcrescimento de 6,6% na divisão de luxo e de 5,6% na unidade de cuidados pessoais, que incluem a linha de produtos La Roche Posay.

A fabricante de cosméticos registrou que da de 0,6% na porção ocidental da Europa (o declínio foi maior no sul do continente, de acordo com a L’Oréal), enquanto nos chamados “novos mercados”, a companhia teve alta de 8,1%. Na América do Norte, o crescimento nas vendas foi de 7,1%. “Como a empresa não alcançou a estimativa dos analistas, suas ações devem sofrer nos próximos dias”, disse Eamonn Ferry, analista da Exane BNP Paribas.


Veículo: Brasil Econômico


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