Parte da tática usada na 'Black Friday' é contra-ataque à Amazon
Na "Black Friday" americana, o varejo físico tentou atrair de volta os compradores que nos últimos anos optaram pela internet para escapar à loucura das lojas no dia que abre oficialmente a temporada de comércio de festas nos Estados Unidos.
As iscas foram ferramentas tecnológicas com potencial para tornar as compras um pouco mais sãs -e dar ao consumidor uma vantagem sobre os concorrentes.
A pessoa equipada com smartphone teve ferramentas de planejamento melhores para, por exemplo, encontrar preços mais favoráveis e mais lugares para estacionar.
O Walmart dispôs de mapa que mostrou aos consumidores onde exatamente estavam localizadas as ofertas especiais da "Black Friday".
O Mall of America usou o Twitter para oferecer informações sobre tráfego e presentes, e um app da loja Macy's enviou mensagens com ofertas especiais a cada cinco minutos ao consumidor que estivesse na loja.
"As filas diante das lojas, esperando a abertura na sexta-feira, e a corrida para entrar nela levaram muita gente a optar por passar a 'Black Friday' em casa", disse Carey Rossi, editor-chefe do site ConsumerSearch.com. "Isso pode convencer a pessoa a voltar, sabendo que as coisas não precisam ser frenéticas."
Parte da tática do varejo é contra-atacar lojas on-line como a Amazon.com, que em 2011 usaram apps para atrair compradores depois que eles viram produtos em lojas físicas. Outros produtores de aplicativos apostam em apps com informações sobre múltiplas lojas, como cupons para compras em shopping.
Veículo: Folha de S.Paulo