Mercado de biscoitos cresce

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Volume alcançado é equivalente a uma nova fábrica.

 

O setor de biscoitos deve encerrar o ano de 2008 com um crescimento de 4,1% em volume acima de 2007, o que corresponde a mais de 46 mil toneladas ou "a uma nova fábrica com 1,2 mil empregados", conforme comemora o presidente do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de São Paulo (Simabesp) e vice-presidente da Associação Nacional da Indústria de Biscoitos (Anib), José dos Santos dos Reis. A estimativa do setor para 2009 é de um crescimento de 2,2% em volume. "Quanto ao valor, deveremos acompanhar a inflação", pondera.

 

Segundo Reis, este aumento no consumo é conseqüência de um aumento no poder aquisitivo da população, "principalmente daquela parcela menos favorecida, que passou a ter mais acesso a este tipo de produtos e consumiu mais". Ele classifica este crescimento como vertical, ou seja, maior consumo por pessoa, uma vez que o biscoito já está presente em 98% dos lares brasileiros. "No horizontal nós cobrimos praticamente tudo. O que acontece hoje é que o consumo esporádico em uma certa camada da população tornou-se mais freqüente".

 

Ranking - A previsão é que o setor termine o ano com um total de 1,177 milhão de toneladas, enquanto em 2007 o volume comercializado foi de 1,131 milhão de toneladas, 1,7% acima de 2006, quando chegou a 1,112 milhão de toneladas. Esta produção mantém o Brasil como o segundo maior mercado de biscoitos no mundo, ficando abaixo somente dos Estados Unidos. Os demais países do ranking são Inglaterra, Alemanha e França. No quesito consumo, o Brasil ocupa o 12º lugar, com uma média per capita de seis quilos por ano, que Reis considera ainda modesta se comparada com outros países. "Na Holanda, por exemplo, o consumo per capita é de mais de 15 quilos".

 

O valor de gôndola deverá atingir o total de R$ 8,038 bilhões, 8,6% acima de 2007, quando as vendas foram de R$ 7,4 bilhões. O faturamento de fábrica ficou em torno de R$ 5,65 bilhões e o realinhamento nos preços de varejo ficaram em torno de 8,5%, acompanhando a inflação registrada neste ano, que ficou em torno de 7%. "Na verdade, o que tivemos foi um aumento real de cerca de 1,5%", explica o presidente do Simabesp.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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