A Cacau Show tem 800 itens em seu mix, sendo o panetone o carro-chefe do Natal
Considerada a principal data para o varejo, o Natal tem se tornado importante período para a venda dos chocolates também. Empresários do setor apostam em novidades para o mês de dezembro e, alguns deles, afirmam que nos últimos 30 dias do ano a demanda pela guloseima chega quase a triplicar. O produto é procurado por quem deseja presentear uma pessoa querida ou simplesmente para os famosos "amigos-ocultos" realizados entre os familiares e os colegas de trabalho ou faculdade. No mercado, os consumidores podem encontrar itens de R$ 2,90 até R$ 199, que vão de trufas a cestas de chocolates com pelúcia ou panetone.
O proprietário da tradicional marca mineira Lalka, Roberto Marques Grochowski, está animado com o movimento deste ano, pois desde 2000, quando atuava apenas com as duas lojas de rua e passou a trabalhar com as unidades dentro dos shoppings, registrou um crescimento de 70% nos negócios. "No Natal, o movimento chega a triplicar. Para atender à demanda, neste ano, lançamos o panetone, produto típico da época, e a linha dietética de doces e aguardamos um aumento de até 150% nas vendas", revela.
São bonecos de Papai e Mamãe Noel, estrelas e cestas recheadas de chocolates, balas e outros artigos da estação. O Papai Noel de pelúcia sai a R$ 8, o Papai Noel vaso a R$ 21,90 e as cestas são a partir de R$ 39,90. Dentre os 150 itens, é possível comprar produtos que vão de R$ 2,90 até R$ 150, além do açúcar Candy, uma forma de cristal transparente com alto teor de sacarose, vendido a R$ 64 o quilo. "Pessoas de todo o Brasil nos encomendam este açúcar, pois ele possui uma composição mais saudável. Temos ainda os bombons de licor, exclusividade da Lalka", destaca o proprietário.
A marca também investe nos vidros e caixas em formatos diferenciados utilizados para embalar os doces e, de acordo com Grochowski, é um dos diferenciais da marca. "Acreditamos que a embalagem deixa as lembranças mais atraentes e também fazem parte do presente."
Panetone - Na Cacau Show, dos 800 itens comercializados 80% do mix da loja é voltado para presentes, sendo o panetone o carro chefe do Natal. Ele é oferecido nos sabores tradicional por R$ 15,90 e recheado de trufa de avelã, maracujá e gotas de chocolates por R$ 44,90.
"Neste ano, o lançamento é do panetone com recheio sabor brigadeiro e da linha de produtos dietéticos. A nossa expectativa é que, em dezembro, o movimento na franquia seja o dobro dos demais meses do ano", afirma o franqueado da Cacau Show do Shopping Del Rey (região Noroeste de Belo Horizonte), Venício Amaral.
Para comprar uma lembrança de Natal na loja o cliente gastará de R$ 5,50 até R$ 200, sendo que as cestas custam a partir de R$ 40. O franqueado comenta que, em relação ao ano passado, o aumento nos negócios está um pouco abaixo do esperado, ficando na casa dos 7,5%. Em 2011, o índice foi de 15%.
"Acredito que a população estava no aguardo do pagamento do 13º salário, que aconteceu com atraso em algumas empresas. Estamos positivos com os resultados até o final do mês e apostamos nos produtos Cacau Show como opção de presente em função da qualidade e do preço diferenciado."
Mudança - De acordo com a proprietária da Quioscolate, Josiene de Carvalho, a situação na loja é um pouco atípica, pois o Natal já se tornou a data que a marca mais comercializa chocolates, seguido do Dia dos Namorados. A unidade, localizada no Shopping Del Rey (região Noroeste da Capital), registra alta de até 30% nas vendas no mês de dezembro.
"Meu quiosque tem uma decoração muito romântica e temática. Tenho as letras do alfabeto em chocolate para montar frases, balas importadas e pelúcias. A novidade deste ano é o panetone com Papai Noel decorativo e comestível, que custa R$ 59,90", descreve a empresária.
No Quioscolate é possível comprar uma lembrancinha que vem com uma trufa por R$ 3,90 ou as cestas natalinas a partir de R$ 49,90. Já os preços dos panetones variam de R$ 35,90 a R$ 59,90.
"Até o momento, ainda não senti muito a demanda do Natal, pois as pessoas deixam para comprar os chocolates nos últimos dias, pois consideram que o produto estará mais novo. No Natal de 2011 consegui vender praticamente toda a mercadoria, espero que neste ano o resultado seja semelhante", frisa Josiene de Carvalho.
Veículo: Diário do Comércio - MG