Sorvete de siriguela e cajá em Salvador ou de crocante e iogurte com blueberry em São Paulo. O verão tem várias traduções para a Fredissimo Gelateria. A fabricante de sorvetes artesanais montou uma estrutura que lhe permite regionalizar os sabores mesmo com 26 franquias, três lojas próprias no Brasil e mais três pontos nos Estados Unidos. A flexibilização é possível porque as unidades têm estrutura para finalizar a produção com ingredientes que fazem o gosto do freguês local. A base do sorvete é produzida na fábrica de 3 mil metros quadrados em São Paulo. São 600 mil litros por ano. E esse volume vai crescer em 2009 com o fortalecimento tanto da presença no mercado interno, quanto no externo. "Para o próximo ano, estamos preparados para abrir de cinco a dez novas franquias e também lojas no Chile e Portugal", afirma Marinella Diniz, diretora da empresa.
A Fredissimo tem ainda um braço que vende para redes de varejo. Desde setembro, seus sorvetes estão nas redes Pão de Açúcar e Mambo. E há um ano eles passaram a fabricar sorvetes para terceiros. No próximo ano, começam a trabalhar outros produtos para terceirização e lançam uma base de proteína desenvolvida para uma empresa americana criar produtos a serem vendidos em academias. Mas, segundo Marinella, o desafio é ainda fazer com que o brasileiro tome sorvete o ano inteiro. "A mudança de hábito vem acontecendo, mas ainda não é como nos Estados Unidos que eles consideram sorvete um alimento e tomam todos os meses".
Veículo: Valor Econômico