Suzano inicia corte de eucalipto no MA no 2º trimestre

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A Suzano Papel e Celulose pretende iniciar o corte de eucalipto para formação dos estoques de madeira que abastecerão a fábrica de Imperatriz (MA) no segundo trimestre, o que reafirma o cronograma do projeto e a perspectiva de início de operação da unidade no fim deste ano.

De acordo com o diretor florestal da Suzano no Maranhão, Júlio Cesar Ohlson, a companhia já recebeu 11 colheitadeiras, de um total de 44 equipamentos que chegarão até julho, e dará início em fevereiro ao treinamento de 240 operadores. "Estamos dentro do cronograma para operação da fábrica no quarto trimestre", afirmou.

A unidade de Imperatriz, que terá capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas por ano, deve começar a produzir celulose de eucalipto em novembro e recebeu investimentos totais de US$ 2,9 bilhões. Nas colheitadeiras, o investimento feito pela empresa foi de US$ 22 milhões (cerca de R$ 44 milhões), que serão desembolsados à medida que os equipamentos forem entregues.

"Esse valor se refere à aquisição das máquinas e ao contrato de prestação de serviços ao longo da vida útil dos equipamentos", afirmou Ohlson. A vida útil de cada máquina - que vai operar 24 horas por dia, sete dias por semana - está estimada em torno de 30 mil horas. "Esse é um modelo de contratação atraente em termos de custo e benefício e é uma novidade na área florestal", disse o executivo.

O contrato foi firmado com a Tracbel, representante no Brasil da fabricante canadense Tigercat, fornecedora das máquinas - "haversters" e "clumbuncks" - que serão usadas para corte da árvore, retirada de galhos, corte de toras e transporte da tora para fora da área florestal.

Segundo o executivo, a primeira etapa do contrato prevê que os equipamentos processem 300 mil metros cúbicos de madeira por mês neste ano, ou o equivalente a 60% da colheita. No ano que vem, esse volume deve subir a 500 mil metros cúbicos mensais, suficiente para a operação da fábrica.

Neste momento, afirmou Ohlson, a Suzano já conta com mais de 100 mil hectares de eucalipto plantados na região na nova fábrica - ao todo, serão necessários 154 mil hectares de florestas. Cerca de 30% da base florestal corresponderá a contratos com terceiros (Vale e programa de parceria e fomento) e 70% serão próprios. A distância média entre as florestas e a fábrica será de 150 quilômetros.



Veículo: Valor Econômico


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