Ama Terra quer somar 50 unidades até final deste ano

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Alexsandra Azevedo decidiu apostar nos artigos ecológicos e sustentáveis para criar a marca Ama Terra


A Ama Terra, franquia de produtos ecológicos e sustentáveis, pretende, até o final deste ano, abrir 50 unidades em todo o país. Com três lojas em Minas Gerais - uma delas iniciou as operações no final de janeiro -, a rede considera o Estado um bom mercado para o econegócio e tem pretensões de consolidar ainda mais a marca na região, onde tem planos de abrir novas unidades.

Gerente comercial da Ama Terra, Alexsandra Azevedo, relata que a empresa nasceu há quatro anos quando os fundadores decidiram levar o conceito de sustentabilidade e ecologia para a vida diária. "Percebemos, então, que havia uma dificuldade de encontrar produtos nessa linha", diz. Ao pensar na dificuldade de outras pessoas de encontrar esses itens, os fundadores decidiram investir nesse segmento e criaram a empresa Ama Terra, especializada na venda em varejo e atacado de artigos ecológicos e sustentáveis, que tem base em Niterói (RJ). "Na época esses conceitos eram ainda muito recentes e era difícil achar estes itens, por isso, decidimos investir na venda desses produtos", esclarece.

Com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a empresa adotou o modelo de microfranquia para expandir os negócios. Atualmente, a Ama Terra possui 15 unidades distribuídas em nove estado brasileiros e tem planos de ampliação. "Queremos chegar, em dezembro, a 50 unidades em todo Brasil", ressalta Alexsandra Azevedo.

O mix de produtos da Ama Terra abrange desde camisas feitas com pet reciclado até itens de decoração, todos produzidos e vendidos dentro do conceito de comércio justo e solidário. "A Ama Terra comercializa produtos que usam gravetos da poda do eucalipto em sua fabricação", exemplifica Alexsandra Azevedo. "Temos bonecas feitas de algodão orgânico, produzido sem produto químico, e que não leva, nem mesmo, tingimento artificial", acrescenta.

De acordo com a gerente comercial, todos os franqueados da Ama Terra passam por um treinamento de vendas, atendimento e utilização do e-commerce antes de inaugurar a unidade. Alexsandra Azevedo assegura que o e-commerce é um bom nicho de mercado para a empresa, uma vez que é um modelo de comércio sem a exigência da presença de um vendedor e pode ser realizada de qualquer ponto do planeta. "O e-commerce é um diferencial, um modelo de negócio sem fronteiras, já que a compra pode ser realizada de qualquer lugar", observa. "No treinamento, aconselhamos aos novos franqueados a fazer promoções, colocar frete grátis, dentre outros atrativos no site da franquia."

As franquias do Ama Terra podem também seguir o modelo home based. "O modelo home based é uma oportunidade de empreendimento de baixo custo, mas não quer dizer que a pessoa trabalhe apenas dentro de casa", explica. "Esse modelo exige um baixo custo de manutenção, mas aconselhamos o franqueado a ter um espaço e linha telefônica separados ao da própria residência", diz. "Além disso, orientamos nossos franqueados a irem para a rua, o foco do negócio é na rua, sugerimos que a eles que acordem a cada manhã, se vistam como fossem ao escritório e façam a venda corpo a corpo também", conclui.

Em Minas - Com duas unidades em funcionamento em Minas Gerais (Campina Grande e Uberaba, ambas no Triângulo Mineiro), a Ama Terra inaugurou sua terceira franquia no Estado no final do mês passado. Dessa vez, em Ipatinga, no Vale do Aço. De acordo com a gerente comercial da empresa, Alexsandra Azevedo, Minas Gerais é o segundo melhor mercado da Ama Terra, perde apenas para São Paulo. Segundo ela, "30% da nossa demanda, tanto de vendas como de procura vem de Minas". E a expectativa da franqueadora é de ampliar o mercado da Ama Terra no Estado. "Já existem interesse e negociações para outras franquias em Minas Gerais, inclusive em Belo Horizonte, mas não há nada definido ainda", finaliza.

Com o desejo de se tornar um empreendedor, Ricardo Sales e a esposa procuravam uma franquia com a qual se identificassem. "Em uma busca, minha esposa encontrou a Ama Terra. Gostamos da proposta da empresa e a oportunidade de investir em uma causa que prega o comércio justo e solidário. Então, decidimos investir na marca", relata Ricardo Sales, franqueado da Ama Terra de Ipatinga.

Sales ressalta outro diferencial da empresa. "Além de disseminar um comércio justo e solidário, a Ama Terra dá oportunidades para produtores de baixa renda, ideais que acredito e com os quais me identifico", analisa. Para Sales, o público mineiro está aberto a esses ideais. "Hoje em dia, várias empresas já têm a preocupação com a sustentabilidade e o meio ambiente, acredito que a Ama Terra tenha possibilidade de bons negócios não apenas na região do Vale do Aço, como em todo Estado", conlui.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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