O segmento de cloro e soda encerrou 2012 com desempenho acima da projeção de 1% de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), no ano passado, a produção de cloro cresceu 1,8% ante o mesmo período de 2011, para 1,2 milhão de toneladas.
De janeiro a dezembro de 2012, as vendas totais do produto tiveram 3,6% de expansão na comparação com 2011.
"Tivemos crescimento, mas ainda assim, modesto, o que atribuímos à desaceleração da economia mundial e nacional", afirmou o presidente da entidade, Aníbal do Vale, em comunicado.
Ele explica que, com a proximidade da Copa do Mundo de 2014, haverá avanço das obras de infraestrutura e dos investimentos do País, o que deve beneficiar a economia como um todo.
"Nossa expectativa é otimista. O setor seguirá o movimento da economia brasileira", destaca o presidente da Abiclor.
No ano passado, a produção de soda cáustica obteve crescimento de 1,6%, totalizando 1,3 milhão de toneladas.
Já as vendas do produto no mercado interno ficaram 3,7% superiores em relação a 2011. As importações de soda diminuíram 4,1% na mesma base de comparação.
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria do cloro, no País, ficou em 83,2% no ano passado, ante os 81,7% registrados em 2011.
De acordo com a Abiclor, o cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica, entre eles defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.
Veículo: DCI