Uma pesquisa realizada pela Kantar WorldPanel, a pedido da Associação Brasileira das Indústrias de Massas
Alimentícias e Pão & Bolo Industrializados (Abima), mostra que, no longo prazo, o brasileiro está abrindo espaço para sofisticação e praticidade à mesa
De acordo com o estudo, o consumo de massas frescas subiu 84% entre 2008 e 2012, enquanto o de instantâneas teve aumento de 46% no mesmo período.
Para Claudio Zanão, presidente da Abima, os números se devem ao aumento da renda geral do brasileiro. “Esse consumo foi impulsionado principalmente pelas classes C, D e E, que tiveram um aumento de renda significativo no período analisado. Nossa missão agora é atender essas novas necessidades, diversificando a oferta de produtos com foco em mais sofisticação e praticidade”.
Segundo a Kantar, dentre os compradores de massas tradicionais 91% consomem massas instantâneas e 30% também compram massa fresca. Em 2012, o total do mercado de massas alimentícias em volume foi composto por 16% de participação das massas instantâneas, 3% de massas frescas e 81% das massas tradicionais. Entretanto, a pesquisa mostra também que a massa fresca está presente em apenas 30% dos lares brasileiros, o que indica ainda um bom potencial a ser explorado.
“Esperamos que esse crescimento se mantenha sem deixar de lado o consumo da massa tradicional. Para isso, o nosso desafio é fazer com que o consumidor vá mais vezes ao ponto de venda”, afirma o presidente da Abima.
Ainda de acordo com o estudo, o brasileiro comprou massas alimentícias 19,9 vezes durante o ano de 2012, gastando, em média, R$ 85,80 no total.
Veículo: Empresas e Negócios