O Conselho Monetário Nacional (CMN) adiou para segunda-feira a reunião na qual deverão ser estabelecidos os novos preços mínimos do café no país. O encontro estava inicialmente marcado para ontem.
A elevação do preço mínimo da saca do arábica, hoje em R$ 261, é uma reivindicação antiga de cafeicultores e entidades do segmento do país. O preço não sofre reajuste desde 2009. Mas dificilmente os R$ 340 por saca desejados serão obtidos e o valor poderá ficar em torno de R$ 310; no caso do robusta, o aumento desejado é de R$ 156,57 para R$ 180.
Ontem, a senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, e o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das comissões de café da entidade mineira e da CNA, Breno Mesquita, participaram de reunião no Ministério da Fazenda. Disseram que o segmento havia concordado em apoiar o valor levantado pela Conab para o arábica, segundo eles de R$ 336,13.
O Ministério da Agricultura, porém, se mantém firme no pedido de R$ 340. O Valor apurou que o ministério apoia o cálculo da Conab, mas quer o valor arredondado.
Veículo: Valor Econômico