Proibição de publicidade infantil não quebra empresa

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O professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Edgard Rebouças, nega que uma eventual proibição total da publicidade dirigida às crianças provocaria a quebra de empresas. Ao participar de audiência pública no Senado, ele lembrou, a título de exemplo, que uma única inserção de 30 segundos no intervalo do Jornal Nacional, da TV Globo, custa R$ 478 mil. Em 2012, segundo o acadêmico, foram gastos no Brasil R$ 94 bilhões em veiculação publicitária, 7,5% a mais do que em 2011.

“As publicidades de alimentos infantis representam apenas 3,3% deste total; as publicidades de brinquedos respondem por 0,8%. Ou seja, o banimento completo da publicidade de tabaco teve um impacto muito maior e ninguém quebrou por isso, nem os fabricantes de cigarro”, afirmou.

Edgard Rebouças defendeu a publicidade infantil feita com regulamentação, como ocorre em outros países, e rebateu críticos que consideram tentativa de censura qualquer tipo de debate acerca da regulação da mídia. “Não tem nada a ver com censura. É uma questão de interesse público”, afirmou (Ag.Senado).



Veículo: Empresas e Negócios


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