Grupo LVMH reforça sua posição no mercado nacional de cosméticos com marca favorita dos astros do cinema
A maquiagem mais bonita para a mulher é a paixão. Mas cosméticos são mais fáceis de comprar.” Afrase pertence ao costureiro francês Yves Saint Laurent e tem adeptas aos milhões no Brasil. O País é o terceiro maior mercado do mundo no setor de beleza, com faturamento de R$ 34 bilhões em 2012, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). De olho nesse filão, a holding francesa LVMHquer conquistar as brasileiras apostando na marca americana Make Up For Ever, cuja fã mais ilustre é a duquesa de Cambridge, Kate Middleton, com forte apelo nos bastidores do cinema em Hollywood.
Explica-se: a brand detém linhas de produtos especializados para o uso diante das câmeras. “O nosso carro-chefe lá fora é a linha HD porque, na frente ou atrás dos bastidores, as pessoas querem a perfeição em fotos e vídeos”, disse Nicolás Cordier, CEO da marca, em recente visita ao Brasil. A Make Up For Ever também investiu numa oferta maior de cores para o Brasil, em virtude do número maior de etnias que forma a população local. Os produtos são vendidos na rede de lojas Sephora, também da holding, que conta com cinco estabelecimentos no Rio e em São Paulo – um número que deverá dobrar em 2014.
O próximo passo da empresa foi o motivo da vinda do executivo: encontrar um local na capital paulista para a abertura do primeiro escritório da companhia no País. “A importância do Brasil é tamanha que sentimos necessidade de ter um time local no País”, afirma Cordier. “O Brasil tem um funcionamento de mercado muito específico e burocrático, que precisa de atenção especial de nossos executivos.” Apesar dos entraves no processo de importação que tanto dificultam a entrada de marcas estrangeiras no País, a expectativa de Cordier é que o Brasil entre para o ranking dos dez mercados de beleza mais importantes do mundo para a LVMH. “O faturamento aqui duplica ano após ano e deverá se manter assim até 2016.”
Veículo: Revista Istoé Dinheiro