Coty pode levantar até US$ 1,2 bi em IPO

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A fabricante de fragrâncias Coty espera que sua oferta pública inicial de até 65,7 milhões de ações classe A seja precificada entre 16,50 e 18,50 dólares por papel, levantando até US$ 1,2 bilhão.

A Coty, que vende perfumes sob marcas como Calvin Klein, Davidoff e Chloé, informou ontem que todas as ações do IPO seriam oferecidas por seus três maiores acionistas- a JAB Holdings e as empresas de private equity Berkshire Partners e Rhone Capital.

A JAB Holdings, com sede em Viena e que pertence a quatro irmãos da bilionária família Reimann, detém cerca de 82% da Coty. A controladora planeja vender 43,6 milhões de ações, ou 14% das suas participações, no IPO.

A Berkshire e a Rhone detêm cerca de 27,2 milhões de ações cada uma, ou 7,1%, e planejam vender 6,8 milhões de ativos cada, reduzindo suas respectivas participações na empresa para 6,6%.

Após a oferta, todos os três acionistas terão um combinado de 97,7% do poder de voto na empresa, uma vez que suas participações serão convertidas em ações classe B, dando-lhes 10 votos por ação, comparado com um voto por ação ordinária classe A.

A empresa, fundada em Paris em 1904 por François Coty e atualmente comandada pelo executivo Michele Scannavini, disse que não iria receber nenhum rendimento da venda das ações. Ela registrou um lucro líquido de US$ 230,3 milhões sobre receita de US$ 3,6 bilhões nos nove meses até 31 de março.

No Brasil, a Coty anunciou na semana passada a criação de uma empresa em associação com a distribuidora brasileira Frajo, controlada pelo grupo Boticário. A recém-criada Coty Brazil Retail ficará responsável pela venda de seus produtos mais populares ao varejo nacional. A Coty já tinha parcerias com a RR Perfumes e Cosméticos, para a distribuição de seus perfumes mais caros e com a Jequiti, empresa de venda direta do Grupo Silvio Santos.



Veículo: Valor Econômico


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