Missão técnica da China inspeciona tabaco exportado pelo Estado

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Está no Brasil uma missão técnica enviada pelo governo da China para inspecionar todas as partidas de tabaco produzido e processado no Rio Grande do Sul e exportado para aquele país. Desde 2005, a China envia técnicos da Administração Geral de Supervisão de Qualidade e Quarentena (Aqsiq) devido à exigência quarentenária da praga Peronospora tabacina, causadora do fungo denominado mofo azul.

Os chineses, que chegaram ao Brasil no início desta semana, devem permanecer por um período de 40 dias no Estado para realizar trabalhos de campo em conjunto com fiscais federais agropecuários da Superintendência Federal de Agricultura no Rio Grande do Sul (SFA/RS).

Anualmente, o Brasil exporta à China cerca de 60 a 70 mil toneladas de tabaco processado, representando divisas na ordem de US$ 500 milhões. Todas as etapas de produção, processamento e exportação, incluindo um completo sistema de rastreabilidade e segregação, são inspecionadas pela representação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Rio Grande do Sul, garantindo as vendas do tabaco brasileiro para o mercado chinês.

“A não detecção da doença do mofo azul nas inspeções realizadas pelos técnicos do MAPA e da
China representa a manutenção deste importante mercado comprador e, por conseguinte, a geração de empregos, renda e divisas para o País”, destacou o superintendente federal de Agricultura, Francisco Signor.

O diretor da Aqsiq, Li Hansong, chefe da delegação chinesa, destacou a eficiência do trabalho feito pelo Mapa. “Os trabalhos realizados em parceria com o Ministério, setor produtivo e Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) estão em consonância com o protocolo e oferecem credibilidade fitossanitária do tabaco exportado à China”, observou Hansong.

Fiscais federais agropecuários apresentaram relatório das ações preconizadas no protocolo Brasil - China, realizadas durante a safra 2012/2013. “Se não forem observados sintomas da praga, todos os lotes inspecionados estarão aptos à exportação”, esclareceu o fiscal Jairo João Carbonari, do Serviço de Sanidade Vegetal (SSV/RS).



Veículo: Jornal do Comércio - RS


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