Presença na Zona da Mata aumentará.

A CCN Paiva Indústria de Alimentos e Higiene, conhecida como Baby Cota, com fábrica em São João del-Rei, no Campo das Vertentes, pretende fechar 2013 com incremento de 30% nas vendas na comparação com o exercício passado. A empresa, detentora das fraldas Banny Baby e Q-Baby e da marca de empacotados Zanfa’s Alimentos, está expandindo sua área de atuação, o que deve impulsionar os negócios. Além de fraldas, a empresa fabrica no ramo de empacotados fubás, farinhas, canjiquinha, pipoca, feijão, amendoim, milho, entre outros produtos.

O diretor da Baby Cota, Francisco Eli do Nascimento, explica que a empresa atendia apenas à região Sul de Minas Gerais, uma parte da Zona da Mata e ao Sul Fluminense. Agora, ela está expandindo para as demais cidades da Zona da Mata, para o Vale do Aço e para a capital mineira, o que vai provocar incremento nas vendas. Para conquistar ainda mais mercados, ela já confirmou participação na 27ª Superminas Food Show, organizada pela Associação Mineira de Supermercados (Amis). O evento acontece em outubro.

"A expectativa é expandir para outras partes de Minas Gerais e ainda para o Rio de Janeiro e o Espírito Santo", informa Eli do Nascimento. A logística da Baby Cota é parte terceiriza e parte própria. A empresa conta com uma frota de 10 caminhões e contrata mais cinco para completar as entregas. Os produtos chegam às lojas todas as semanas. Com a ampliação da área geográfica de atuação, será estudada qual a melhor maneira de entregar os produtos.

O diretor da Baby Cota diz ainda que à medida que as vendas forem crescendo a empresa vai aumentar o número de funcionários. Atualmente, são 90, 20 a mais que em 2012, quando eram 70. "As contratações acontecem aos poucos, de acordo com a demanda", observa. No ano passado, a empresa registrou crescimento de 30% nas vendas na comparação com 2011, índice que pretende repetir no atual exercício sobre 2012.

A Baby Cota está instalada em um terreno de 11 mil metros quadrados, sendo 4 mil de área construída. Atualmente, a empresa está concluindo um investimento, de valor não revelado, em uma ampliação de 300 metros quadrados nessa área. O aporte tem como objetivo aumentar o portfólio de produtos da empresa, que vai passar a fabricar lenços umedecidos. Para 2014, está previsto um novo investimento, dessa vez de proporções maiores.


Expansão - Eli do Nascimento informa que será construída uma área de 2 mil metros quadrados voltada exclusivamente para a produção de fraldas. Responsável pelas marcas Banny Baby e Q-Baby, a empresa já tem no portfólio tanto linhas infantis quanto geriátricas, porém a produção das fraldas geriátricas ainda não é própria. "Com essa nova área nós mesmos vamos passar a produzir", diz. Atualmente, a Baby Cota fabrica 3,5 milhões de fraldas por mês.

Na linha de empacotados, são produzidas 300 toneladas por mês. Esses produtos ainda são o carro-chefe da empresa, com o feijão entre os itens de destaque nas vendas. "Por mais que fralda também seja um bem de primeira necessidade, o feijão ainda representa maior volume do faturamento", afirma o diretor da Baby Cota.

A empresa foi fundada em 1998. Eli do Nascimento conta que, na época, a família atuava com gerenciamento de atacado e percebeu que havia espaço para trabalhar com empacotados. Até 2002 eles mantiveram a fabrica e a empresa de atacado. "Mas nós tínhamos interesse em desenvolver um produto de marca própria, que ainda não era o caso, então fomos para o ramo de fraldas", lembra.

Inicialmente, a produção foi terceirizada, mas não deu certo. A Baby Cota comprou então a Banny Baby, uma fábrica do interior de São Paulo. "O maquinário deles era precário, então investimos em novos equipamentos e deu certo", diz. A Q-Baby veio depois e foi criada com a proposta de ser a segunda marca da empresa no ramo de fraldas. "Mas o sucesso foi tanto que ela superou a outra em vendas", completa Eli do Nascimento.

Apesar de ainda estar a frente da empresa, ele já passou a propriedade para sua filha, Carla Cristina do Nascimento, que também atua na Baby Cota.


Veículo: Diário do Comércio - MG