Setor deve faturar R$ 44 bi

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O setor de panificação, composto por cerca de 63,2 mil estabelecimentos, deve fechar 2008 com um faturamento de R$ 44,36 bilhões, crescimento de 12% em relação a 2007.

 

No entanto, de acordo com a Associação Brasileira da Panificação e Confeitaria (Abip), o segmento teve impacto no faturamento de 5% no mês de outubro por causa da alta do dólar e do encarecimento da farinha de trigo. Com isso, a meta para 2009 é buscar novos nichos e o mercado mira vender espaços publicitários (mídia indoor) este ano.

 

O presidente da Abip, Alexandre Pereira Silva, afirmou que o setor deve crescer, ano que vem, 3 pontos percentuais acima da inflação. "Para aumentar a receita, a entidade decidiu fazer um piloto com televisores de 3 dimensões, em 25 padarias de São Paulo. A partir dos resultados faremos a expansão para 100, até o meio do ano, e espalhar para todo Brasil. O objetivo é vender espaços publicitários."

 

Ele acredita que o formato, explorado já pela área supermercadista e até por postos de gasolina, pode ter sucesso graças ao grande movimento de pessoas. "Se instalarmos as TVs em 100 padarias, teremos 1 milhão de espectadores ao dia. A longo prazo, queremos implantar a "TV Padaria", tanto no canal aberto quanto no fechado."

 

Silva salienta que haverá campanhas de incentivo ao consumo de pão, cujo consumo per capita anual é de 33,5 quilos, enquanto o recomendado pela Organização Mundial da Saúde é de 60 quilos. "Queremos criar um hábito de consumo. Faremos ações de marketing dos derivados de trigo."

 

A Abip, junto do Programa de Apoio à Panificação (Propan), prevê ainda incentivar a melhor prática de gestão nos estabelecimentos, através de cursos. Segundo o coordenador nacional do Propan, Márcio Rodrigues, o setor panificador se redescobriu. "Pelo menos 4 mil padarias por ano passam a oferecer o serviço de refeição fora de casa. Isso aumenta postos de trabalho e corresponde a 20% do setor de food service do Brasil. O volume médio de faturamento com o pão francês caiu 26%, em relação à década de 70. Outros produtos tomaram o lugar."

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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