Segundo estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e divulgado nesta quinta-feira (15), o custo da alimentação básica dos paraenses continua entre os maiores do país. Em julho deste ano, a cesta custou R$ 299,07 e comprometeu quase metade do atual salário mínimo.
A pesquisa mostra que no mês passado, a farinha de mandioca apresentou queda de 9,60%, entretanto no balanço dos primeiros sete meses de 2013, a alta acumulada no preço do produto foi bem superior a inflação. O mesmo aconteceu com o preço nos últimos 12 meses.
Em julho do ano passado, o quilo da farinha de mandioca foi comercializado em média na grande Belém a R$ 3,22, fechou o ano de 2012 custando em média R$ 5,56.
No início deste ano, a farinha voltou a subir de preço e foi comercializada a R$ 6,06, em junho de 2013 já estava custando em média R$ 7,81 e no mês passado foi comercializada em média a R$ 7,06 o Kg. Com isso, o quilo do produto comercializado em feiras livres e supermercados, apresentou alta acumulada nos primeiros sete meses de 2013 de 26,98% contra uma inflação acumulada de 3,17%.
Nos últimos 12 meses a alta acumulada no preço da farinha de mandioca consumida pelos paraenses chegou a 119,25%.
Enquanto a cesta básica dos paraenses teve um reajuste acumulado de 15,08% nos últimos 12 meses, o preço do Kg da farinha de mandioca subiu no mesmo período 119,25 % e a inflação oficial ficou em 6,27%.
Portanto a alta no preço da farinha de mandioca consumida pelos paraenses subiu bem mais que a media de toda a cesta básica e bem superior a inflação calculada para o período analisado.
Veículo: Diário do Pará