Cajucultura requer motivação

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O setor de cajucultura precisa motivar o plantio e aproveitar as chances que surgem com a falta de credibilidade dos concorrentes devido a turbulência internacional. Crise é sinônimo de oportunidade´. Esta é a visão do empresário Antônio Lúcio Carneiro, da Resibras, que assumiu ontem a presidência do Sindicaju (Sindicato da Indústria de Beneficiamento de Castanha de Caju), no triênio 2009 a 2011.

 

Segundo ele, ´a cultura tem enorme potencial de crescimento que precisa ser explorado para garantir a produtividade da cadeia´. ´O produto apresentou bons resultados ao longo do ano, no esteio do que aconteceu no agronegócio brasileiro, mas requer atenção em função do ambiente externo com impacto ainda desconhecido. Os efeitos no consumo só poderemos avaliar durante o primeiro semestre´.

 

Apesar das incertezas, Lúcio Carneiro disse que as indústrias têm perspectivas de avançar em 2009. ´Algumas empresas já acenaram para retomar os investimentos e existe indústria que deverá dobrar a capacidade produtiva´. Pelas projeções do novo presidente do Sindicaju, a indústria da castanha precisa investir entre R$ 60 e R$ 70 milhões nos próximos cinco anos para garantir a produção de 200 mil toneladas do produto e a geração de quatro mil empregos diretos. ´Esse desempenho pode vir a acontecer ou por meio do incentivo do plantio ou através das importações. As estimativas estão sujeitas a avaliação por conta das demandas internacionais´.

 

Com respeito à posse, disse sentir-se ´honrado em representar a classe e que vai se desdobrar para atender as demandas num momento que considera muito delicado´. Além de Antônio Lúcio Carneiro, assumiram também Antônio José Teixeira de Carvalho, diretor secretário; e Guilherme Lima Assis, diretor tesoureiro. No Conselho Fiscal, Evilázio Ribeiro, Annette de Castro, José Carlos Santos Rocha, Luiza Péricles Correia, Alderito Oliveira e Francisco Assis Neto.

 

Veículo: Diário do Nordeste - CE


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