Brasil quer garantir compra de trigo

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Argentina deve ofertar 1,27 milhão de toneladas, das quais a indústria moageira brasileira quer pelo menos 1 milhão de t

 

A indústria moageira do Brasil tenta assegurar nesta semana o máximo de trigo argentino disponível para exportação. O mercado vizinho estava parado, à espera da liberação de mais registros de exportação, o que ocorreu na sexta-feira, dia 16. Devem ser liberadas licenças para 1,273 milhão de toneladas e o Brasil quer comprar algo em torno de 1 milhão de toneladas, segundo participantes do mercado.

 

A pressa se justifica: a Argentina colheu menos trigo nesta safra, o que se refletirá em uma drástica redução das vendas externas. Já o Brasil colheu mais - 6 milhões de toneladas - e precisará importar aproximadamente 4 milhões de toneladas neste ano-safra, volume que, na melhor das hipóteses, a Argentina conseguirá atender em cerca de 50%. Os comentários são de que o saldo exportável na Argentina seja de 2 milhões de toneladas do cereal.

 

A dúvida entre os participantes do mercado é a que preço será negociado o trigo argentino. As licenças, segundo um deles, serão liberadas preferencialmente para os grandes e tradicionais exportadores. E, na divisão, cada trading deverá ter registros para não mais do que 200 mil toneladas. "Isso faz com que a licença tenha mais valor que o trigo", resume um trader, lembrando que a situação já foi vista no ano passado, quando havia trigo para exportar, mas não havia licenças autorizando a operação. Nos portos argentinos, antes da liberação dos registros, o cereal era negociado por preços entre US$ 210 e US$ 220 a tonelada.

 

Veículo: O Estado de S.Paulo


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