A receita do Portocel, maior terminal especializado em transporte de celulose do mundo, subiu 31% em 2008, atingindo R$ 70 milhões. De propriedade da Aracruz (51%) e da Cenibra (49%), o porto também atende a Stora Enso e a Bahia Sul, movimentando 12,2 milhões de toneladas de produtos no último ano, entre celulose, madeira, sal e outros itens, um aumento de 12% em relação a 2007. Ao todo foram exportados 5,2 milhões de toneladas de celulose, o que em valores representa cerca de US$ 3 bilhões.
Em função da queda da demanda mundial registrada no último trimestre, porém, o volume de pasta ficou abaixo do estimado para o ano, de 5,5 milhões de toneladas. Isso levou a empresa a revisar também suas expectativas para 2009, de 6 milhões para 5,7 milhões de toneladas. Mesmo assim, ainda é esperado um crescimento entre 12% a 15% para este ano. "Devido a queda, resolvemos adiar um investimento de R$ 15 milhões para ampliação do armazém", disse o diretor superintendente do Portocel, Carlos Gilberto Marques.
Até maio a empresa espera decidir se vai ou não aumentar sua capacidade de armazenamento em 70 mil toneladas com uma nova unidade de 17 m. "A expansão tanto na receita como no volume se deve às melhorias em processos logísticos", explica, "mas vamos acompanhar o mercado para decidir sobre a ampliação".
Depois da conclusão da Fase I do projeto de expansão, a Porto movimentou uma média de 33,4 mil toneladas por dia, aumentando a receita em 31,25%. Em relação a 2007, o volume de carga movimentado foi 12,65% maior. "Atribuímos o bom desempenho à competência e empenho da equipe", destacou o diretor-superintendente da Portocel, Carlos Gilberto Marques.
As obras de infra-estrutura deram mais agilidade na descarga das barcaças de celulose graças à operação dos dois berços específicos. O resultado do novo berço de atracação, inaugurado em janeiro de 2009, só poderá ser medido ao longo do ano. O transporte de celulose e madeira até o porto atingiu 97.974 viagens em 2008, média de 268 caminhões por dia.
Veículo: Gazeta Mercantil