"O dólar, se estabilizado em torno de R$ 2,20, ficará de bom tamanho para os negócios da panificação"
Mesmo depois de enfrentar vários desafios como a crise no abastecimento de trigo argentino no ano passado, sem falar da alta carga tributária, os negócios das 63 mil padarias e confeitarias do País foram bons em 2008.
De acordo com Alexandre Pereira da Silva, presidente da Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip). Segundo ele, as perspectivas para 2009 continuam boas e estáveis. Nem a recente quebra da safra de trigo no país vizinho abala a previsão otimista do setor de panificação, cujo faturamento foi de R$ 44 bilhões no ano passado.
"Os efeitos da crise econômica mundial ainda não chegaram ao bolso dos brasileiros. Estão mais concentrados na cadeia produtiva automobilística, cujos negócios cresceram muito nos últimos anos e estavam criando uma bolha. Essa situação está gerando uma crise emocional preocupante no País, pois pode contaminar todo o mercado. Apesar disso, o Brasil continuará crescendo", acredita o executivo, em nota.
Para Silva, segundo a Agência Sebrae de Notícias, a economia periférica faz o País crescer. "O dólar, se estabilizado em torno de R$ 2,20, ficará de bom tamanho para os negócios da panificação", declarou ele.
Veículo: Revista Cozinha Profissional