Guarani aprova aumento de capital

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A Açúcar Guarani S.A. Anunciou ontem a aprovação pelo seu Conselho de Administração, da proposta de aumento de capital da Companhia por meio de subscrição privada pelo valor mínimo de R$ 188,2 milhões e máximo de R$ 301,6 milhões com a criação de, no mínimo 94.100.000 ações, e, no máximo, 150.801.282 novas ações ordinárias com o valor de R$ 2,00 por ação.

 

Segundo o diretor presidente da Guarani, Jacyr Costa Filho, o acionista controlador, o grupo francês Tereos, exercerá integralmente os seus direitos de preferência, mediante subscrição de 94.100.000 novas ações ordinárias, no valor equivalente ao capital mínimo aprovado pelo Conselho, o que garante o aporte mínimo de R$ 188,2 milhões.

 

Os recursos gerados pelo aumento do capital serão utilizados para a Guarani satisfazer as suas obrigações em curto e médio prazos.Costa disse que o volume de aporte deve subir com a maior participação de acionistas minoritários porque o preço proposto para as novas ações é atraente.

 

O preço indicado é de R$ 2 por ação, calculado a partir da média de 90 dias de negociações na Bovespa e com a aplicação de um deságio de 25% sobre essa média.

 

O período de subscrição de 30 dias está aberto a todos os acionistas com início em 4 de fevereiro e término em 5 de março de 2009. As novas ações subscritas têm os mesmos direitos das ações já existentes, como dividendos, juros sobre o capital próprio, bonificações e eventuais remunerações de capital que vierem a ser declarados pela Açúcar Guarani, após a operação.

 

A Açúcar Guarani, uma das maiores processadoras de cana-de-açúcar e produtoras de açúcar do Brasil, já havia obtido, em outubro, um empréstimo de US$ 220 milhões com a Tereos para auxiliar a empresa a atravessar o momento de escassez de crédito.

 

À época, a empresa explicou que os recursos seriam utilizados para substituir uma dívida cara de curto prazo que a Guarani possuía no mercado. A Guarani conseguiu rolar, em setembro, dívidas de US$ 60 milhões que possuía de pré-pagamento de exportação para um prazo de três a cinco anos. _

 

Veículo: Jornal do Commercio - RJ


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