Levantamento realizado pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA) com 400 consumidores de baixa renda apontou que no segmento de vestuário e calçados 61% das pessoas são atraídas pela existência de ofertas e que o merchandising estimula 42,6% das pessoas que estão nas lojas a comprar. A classe C responde por 85% dos entrevistados.
Ao contrário do que muitos imaginam, o comportamento insistente dos vendedores foi apontado como o principal inibidor das compras, principalmente pelos homens. O coordenador-geral do Provar, Claudio Felisoni, pontuou que "a escolha por uma mercadoria sofre forte influência pelo modo como ela está exposta." Dos participantes, 66,8% alegaram ter tomado conhecimento do produto comprado ao circular pela loja.
Efeito psicológico
Para Abram Szajman, presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio) e do Conselho do Sebrae-SP, o brasileiro deverá postergar suas compras até passar o efeito psicológico da crise. "Quem quer comprar um carro, vai esperar até março ou abril para ver se a coisa fica mais cara. Ele vai continuar com seu televisor comum em vez de plasma", aponta.
Veículo: DCI