A cesta básica da região ficou estável na primeira semana de fevereiro, se comparada à primeira de janeiro. A informação é da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), que pesquisa os preços de 34 itens de primeira necessidade em supermercados das sete cidades.
Nos primeiros sete dias do mês passado, o valor do kit era de R$ 530,17 e, nesta semana, o levantamento apontou média de R$ 530,13. Apesar de leve retração de R$ 0,04, o tomate foi o item que apresentou a alta mais significativa, com variação positiva de 9,5%. Hoje, o quilo do fruto sai por R$ 7,80.
Mas a boa notícia é que os preços de outros hortifrúti recuaram, mesmo em uma época em que as condições climáticas não são favoráveis para a colheita, já que o calor intenso e as chuvas excessivas acabam prejudicando o plantio.
O quilo da batata, por exemplo, teve queda de 11,2%, e está custando R$ 4,90. “Me surpreendeu o fato de o custo ter caído, mesmo que pouco. A tendência é que isso não aconteça daqui para frente, já que o verão é período de alto consumo de hortifrúti”, analisa o engenheiro agrônomo da Craisa, Fábio Vezzá De Benedetto.
TENDÊNCIA - Para o representante da Craisa, a dona de casa deve aproveitar esta semana para a compra de arroz, feijão, frutas, legumes e verduras. “É tempo de os preços aumentarem. As condições climáticas influenciam tanto no consumo quanto na produção. Esses produtos devem ficar mais baratos em abril e maio, quando o clima muda, e o consumo diminui”, afirma Benedetto.
Outro fator que também deve puxar o preço dos alimentos é a alta do dólar. A carne bovina, por exemplo, que é cotada em preço internacional, por se tratar de commodity e ser exportada, está com valor mais alto do que há um mês. O quilo da carne de primeira está com valor 3,9% mais elevado, custando R$ 24,41, enquanto o da de segunda subiu 3% e vale R$ 16,68.
Veículo: Jornal Diário do Grande ABC