Indústria tem desempenho negativo

Leia em 2min

As vendas de pneus no mercado brasileiro recuaram 1,2% em 2015 na comparação com o ano anterior. O resultado foi puxado pela queda de 23,9% na demanda por parte das montadoras na mesma base de comparação. As informações são da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), que representa a indústria de pneus e câmaras de ar instalada no Brasil.

Foram comercializadas no mercado doméstico 71,9 milhões de unidades entre janeiro e dezembro do ano passado. Em 2014, as vendas do setor somaram 72,8 milhões de pneus.
Mesmo com a alta de 9% nas vendas para o mercado de reposição, a forte redução nas vendas de pneus para as montadoras (-23,9%) e para o mercado externo (-1,7%) puxou o setor para o vermelho em 2015.

Na avaliação por toneladas, que considera o peso por unidade de pneu vendido, o quadro é ainda pior. Neste parâmetro, o setor de pneus registrou queda de -7,6% no total das vendas, também em função do decréscimo das vendas para montadoras (-34,7%) e para exportação (-6,7%).

Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a retração observada no setor automotivo foi de 26,6% nas unidades negociadas em 2015, o que ocasionou uma queda expressiva nas vendas de pneus para as montadoras, levando à retração de 23,9% de unidades de pneus comercializados em 2015, fortemente impactada pelo fraco desempenho das vendas de pneus de passeio (-22,4%) e de carga (-49,6%).

Em 2015, o mercado de reposição de pneus reduziu 3,7% em relação a 2014, saindo de uma demanda de 62,9 milhões de pneus em 2014 para 60,6 milhões em 2015. Contudo, em 2015, as vendas dos fabricantes nacionais para esse mesmo mercado cresceram 9%.
Exportações - As exportações de pneus nacionais caíram -1,7% em 2015. Ainda assim, os fabricantes seguem contribuindo positivamente para a balança comercial do País, sobretudo devido à queda de 26,8% nas importações durante o período, as quais representam 7,5% do total de pneus produzidos no Brasil.

Em 2015, a balança comercial dos fabricantes nacionais de pneus obteve um superávit de U$S 743,49 milhões, com saldo de 6,99 milhões de unidades de pneus (exportações menos importações). “Há um esforço para se aumentar a exportação de pneus, porém ainda enfrentamos elevados custos operacionais e tributários no país, que acabam limitando a competitividade do produto no exterior”, destaca Mayer.

 



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


Veja também

Preço médio do ovo tem aumento de 32%

A Quaresma é o período onde fiéis fazem memória aos 40 dias que Jesus passou em jejum no des...

Veja mais
Caixa de bombons e tabletes venderão mais nesta Páscoa

Em meio à queda de consumo dos brasileiros e perda do poder aquisitivo, supermercados gaúchos apostam em o...

Veja mais
Consumidor muda hábito para driblar a crise

A cesta básica registrou alta de preço em Salvador, ficando 11,15% mais cara em janeiro, na comparaç...

Veja mais
Técnico prevê safra de alta qualidade

O clima ideal também tem contribuído para o desenvolvimento e para a colheita da soja precoce em Uberl&aci...

Veja mais
Feijão e tomate estão entre os vilões do alto custo da cesta básica

A cesta básica está mais cara em todas as capitais do país. A sensação é de qu...

Veja mais
Cesta básica no Rio aumentou 12,6% em janeiro, aponta Dieese

No mês, ela atingiu R$ 448,06; trabalhador trabalhou 112 horas para pagar. Alta no preço do tomate, batata ...

Veja mais
Com o menor reajuste do país, cesta básica em Curitiba custa R$ 398,46

A cesta básica para quem mora em Curitiba custou R$ 398,46, em janeiro, de acordo com o levantamento divulgado pe...

Veja mais
Preço do tomate sobe 93% e Vitória tem a 4ª cesta básica mais cara

Aumento de janeiro de 2016 foi de 12,70% em relação à dezembro de 2015. Único produto pesqui...

Veja mais
Recife tem maior avanço de preços entre capitais pesquisadas pela FGV

Na capital de Pernambuco, índice ficou em 1,97% na 2ª prévia de fevereiro. Considerando todas as capi...

Veja mais