Varejo em ritmo de guerra no NE

Leia em 1min 40s

A estreia da Casas Bahia no Nordeste, com a abertura de duas lojas prevista para o dia 29 de março, em Salvador (BA), está provocando um verdadeiro alvoroço entre as varejistas de eletroeletrônicos da região. Insinuante e Ricardo Eletro, líderes até o momento, travam uma guerra acirrada de preços e investem pesado em reforma de lojas, mídia e em equipe especializada. Mesmo redes locais como Romelsa e Primordial, e até a rede de materiais de construção Ferreira Costa, que também vende eletros, estão investindo para a chegada da maior empresa do setor.

 

"Os varejistas de eletroeletrônicos estão bastante apreensivos com a chegada da Casas Bahia. Todos estão se preparando com preços mais competitivos, vendedores mais qualificados e melhoria do visual das lojas", afirma Antoine Youssef Tawil, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Salvador (CDL). A Ricardo Eletro, rede mineira presente no Nordeste há quatro anos, conta com 62 unidades na região e chega este mês ao final de uma reformulação em seu modelo de negócio na região, iniciada em julho do ano passado. A varejista investiu na reforma das lojas, em capacitação de funcionários e trocou a maior parte dos gerentes. "Estamos buscando profissionais com perfil comercialmente mais agressivo", conta José Guimarães, diretor regional Nordeste da varejista.

 

Na mídia, a Ricardo Eletro trava uma queda de braço com a Insinuante. A disputa ficou ainda mais intensa durante a Liquida Salvador, promoção regional organizada pela CDL que terminou na semana passada, com a participação de 5 mil lojistas. Nos comerciais, a Insinuante prometia descontos, caso o cliente apresentasse uma senha divulgada na propagandas. A Ricardo Eletro, por sua vez, garantia 10% de desconto sobre o preço final da concorrente. Além de uma negociação mais agressiva com a indústria, feita pessoalmente por Ricardo Nunes, presidente da companhia, a Ricardo Eletro instruiu sua força de vendas para direcionar o cliente para os produtos nos quais a varejista tinha conseguido melhores negociações

 

Veículo: Gazeta Mercantil


Veja também

Crise provoca deflação em eletrônicos

Em um mês, preços caíram até 1,05%, ante inflação de 0,25%   O peso da c...

Veja mais
Brasil sobretaxa viscose importada de 6 países

Com objetivo de proteger à indústria têxtil nacional, o governo aplicou medidas antidumping por seis...

Veja mais
Sem carga, cresce fila de caminhões em SP

A crise financeira internacional está prejudicando o trabalho dos caminhoneiros, disse o presidente da Associa&cc...

Veja mais
Indústria têxtil prevê crescer 6% em 2009

A alta do dólar e os efeitos da crise econômica internacional prometem favorecer a redução da...

Veja mais
Consultas aumentam, mas venda de máquinas têxteis cai

Um dos poucos segmentos de bens de capital a registrar queda em 2008, melhor ano da história do setor, o mercado ...

Veja mais
Confecções investem mais em produtos diferenciados

A indústria têxtil brasileira elevou em cerca de 50% os investimentos do ano passado, para aproximadamente ...

Veja mais
Papelão vende menos em fevereiro

As vendas de papelão ondulado foram de 157,9 mil toneladas em fevereiro, queda de 2,0% ante janeiro de 2009, quan...

Veja mais
Alpargatas eleva investimentos para este ano

A estratégia de oferecer ao consumidor produtos de desejo por preços mais acessíveis e reduzir expr...

Veja mais
Propaganda popular

Na semana retrasada antecipamos aqui na coluna alguns dados da pesquisa feita pela agência de publicidade McCann E...

Veja mais