Atividade do varejo avança 3,9% em fevereiro, diz Serasa

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A atividade do comércio varejista no País cresceu 3,9% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo levantamento da Serasa Experian. O resultado aponta desaceleração ante o desempenho do comércio em janeiro, quando o indicador registrou alta de 5,1% em base anual, e em dezembro, quando o indicador avançou 7,5%, também em base anual.

 

O comércio varejista, segundo a Serasa, teve expansão de 4,5% no primeiro bimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2008. A alta foi puxada pelo crescimento de 8,6% da atividade nas lojas de eletroeletrônicos, móveis e informática; seguido por combustíveis e lubrificantes, com aumento de 6,1%; veículos e motos e peças, com avanço de 5,9%; e hipermercados, supermercados e o varejo de alimentos e bebidas, que tiveram expansão de 2,6%. Já as lojas de material de construção tiveram uma queda 8,8% no período, enquanto vestuário e calçados recuaram 2,8%.

 

Fevereiro também foi um mês positivo para o setor supermercadista, que apresentou alta de 4,16% nas vendas reais, sobre o mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação a janeiro, as vendas em fevereiro apresentaram queda de 5,37%. No acumulado do primeiro bimestre de 2009, em comparação ao mesmo período do ano anterior, as vendas tiveram aumento de 5,37%. Os números já estão deflacionados. Na avaliação da entidade, "isso corrobora a tese de que o varejo de alimentos é o último a sentir os efeitos da crise". Sobre a queda em fevereiro ante janeiro, o documento ressalta ser efeito calendário, por fevereiro ter menos dias.

 

O valor da cesta de 35 produtos considerados de largo consumo pelo indicador Abras Mercado, como alimentos, limpeza e beleza, recuou 1,6% em fevereiro ante janeiro, para R$ 259,94. Já em relação a fevereiro de 2008, o valor está 12,15% superior.

 

Contraponto

 

Contrariando os indicadores positivos de fevereiro no comércio, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 0,7% de fevereiro para março, passando de 94,9 para 94,2 pontos - menor nível da série, iniciada em setembro de 2005.

 

De fevereiro a março, a parcela dos consumidores que estão confiantes com o presente momento diminuiu de 8,4% para 7,4%, enquanto a dos que vêem a situação atual como ruim aumentou de 51,2% para 52,5%. Já as previsões relativas ao futuro próximo permaneceram estáveis (92,6 pontos).

 

Veículo: DCI


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