Receita do comércio de MS cai 1,2%, aponta pesquisa da Fecomércio

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De dez segmentos pesquisados, quatro registraram queda de receita.
Mês também contabilizou uma retração no estoque de empregos.


 A receita do comércio varejista de Mato Grosso do Sul caiu 1,2% no mês de julho deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo aponta levantamento da conjuntura do setor divulgado nesta quarta-feira (14), pelo Instituto de Pesquisas Fecomércio-MS (IPF), com base em dados da Pesquisa Mensal do Comércio(PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a pesquisa, dos dez setores pesquisados, seis registraram um aumento no faturamento no mês: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 5,4%; combustíveis e lubrificantes, 5,1%; outros artigos de uso pessoal e doméstico, 4,5%; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, 4,2%; livros, jornais, revistas e papelaria, 2,6% e tecidos, vestuário e calçados, 1,9%.

 Em contrapartida, outros quatro segmentos contabilizaram retração de receita, conforme o IPF: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, 7,5%; veículos, motos, partes e peças, 5,8%; material de construção, 2,7% e móveis e eletrodomésticos, 1,6%.

Já a variação da receita acumulada pelo comércio nestes sete meses de 2016 teve um aumento de 0,9% e nos últimos 12 meses uma alta de 0,3%. De acordo com o presidente do IPF, Edison Araújo, assim como ocorre no país, o faturamento do setor nestes dois casos está abaixo de todos os índices de inflação neste período, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, que contabiliza alta de 4,96% no ano e 8,74% em 12 meses, e o Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande (IPC/CG), do Nepes/Uniderp, que registra elevação de 5,25% na parcial de 2016 e 9,34% no registrado em 12 meses.

O IPF destaca ainda que assim como ocorreu em todos os estados do Centro-Oeste, a variação do estoque de empregos no estado em julho foi negativa em 0,06%, o que indica um período de mais demissões que contratações.

Quanto a remuneração média dos trabalhadores do segmento, a pesquisa revelou que em Mato Grosso do Sul houve uma variação positiva em julho de 1,9%, o que a elevou para R$ 1.195,74. Entretanto, está abaixo da média brasileira em 7,4% e no Centro-Oeste é maior apenas que a do Mato Grosso, que foi de R$ 1.169,08.

Fonte: Portal G1  


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