Hortaliças ficam 18% mais caras na Ceagesp

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Os preços dos produtos comercializados na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) registraram alta de 6,97% em março. No acumulado do ano, o aumento do índice Ceagesp - indicador de variação de preços no atacado de uma cesta de 105 itens de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos - já chega a 6,98%. Já nos últimos 12 meses, os preços acumulam alta de 15,42%.

 

As condições climáticas adversas, com chuvas em excesso em algumas regiões produtoras e calor intenso em outras, persistentes em março, acarretaram em redução do volume ofertado e na elevação dos preços. A alta mais acentuada foi das verduras, 18,26%, seguida de frutas, com 7,08%, legumes, 5,42%, e os pescados, que ficaram 2,75% mais caros em média.

 

A redução na oferta dos produtos que mais pesam nos cálculos pressionou para cima o índice. Entre as frutas, o mamão formosa subiu 27,70%, no setor de legumes, só a cenoura avançou 24,73%. O brócolis teve alta de 31,37%, a maior do setor de verduras, já o robalo pressionou em 12,09% a cotação dos pescados. "A expectativa é que a partir deste mês de abril as temperaturas fiquem mais amenas e as chuvas menos frequentes. Desta forma, a previsão é de elevação da oferta e redução nos preços de legumes, verduras e frutas".

 

De acordo com Fábio Silveira, da RC Consultores, na última semana os preços agrícolas no atacado, medido pelo Índice RC, aumentaram 1,3% em relação a semana anterior. Os maiores incrementos foram registrados nas cotações do tomate, 17,3%, da laranja, 9,1%, da batata 8,0%, e do arroz, 5,9%. A carne suína ficou 2,6% mais cara no período, a bovina subiu 2,3%. As reduções foram sentidas nos preços do frango, 10,7% menor, do açúcar, queda 4,1%, e do café, 1,8 % mais barato. Apesar do resultado, o Índice RC de Preços Agrícolas de março caiu 3,1% em relação a fevereiro. Na comparação com o mesmo mês de 2008, o índice recuou 4,4%.

 

O desembolso da Conab

 

O governo federal vai aplicar neste mês R$ 313,5 milhões na compra de trigo, feijão, milho e sisal, produtos que fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) - R$ 123,5 milhões para Aquisições do Governo Federal (AGF) e R$190 milhões em Contratos de Opção. Também em março, a Conab vai ofertar Contratos de Opção de venda para 560 mil toneladas de arroz em seis leilões quinzenais. As ofertas são para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

 

Veículo: Gazeta Mercantil


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