De março para abril, a produção industrial subiu em apenas 5 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O destaque ficou com Santa Catarina, que avançou 1,2%, eliminando parte da perda de 4% registrada em março.
Região Nordeste (0,6%), Pernambuco (0,6%), Ceará (0,6%) e Minas Gerais (0,5%) completaram o conjunto de locais que mostraram aumento na produção. Já Espírito Santo repetiu o patamar observado no mês anterior (0%).
Amazonas (-1,9%), Rio de Janeiro (-1,9%), Paraná (-1,6%) e Goiás (-1,3%) apontaram os resultados negativos mais acentuados, segundo o IBGE.
No caso do Rio de Janeiro, interrompeu três meses consecutivos de crescimento. Já o Paraná acumula queda de 4,5% em dois meses seguidos. Goiás reverteu quatro meses de taxas positivas, período em que avançou 13%.
As demais taxas negativas foram no Rio Grande do Sul (-0,8%), Pará (-0,8%), Bahia (-0,7%) e São Paulo (-0,1%).
Considerando todas as regiões, a produção da indústria brasileira cresceu 0,6% em abril, compensando parte da queda de 1,3% (dado revisado) registrada em março. Foi o melhor resultado para abril na comparação com o mês anterior desde 2013, quando o indicador cresceu 0,9%.
Comparação com 2016
Já na comparação com abril de 2016, indústria recuou em 12 dos 15 locais pesquisados. Abril de 2017 (18 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (20), ressaltou o IBGE.
São Paulo (-8,1%), Bahia (-8%) e Pernambuco (-7,2%) assinalaram as perdas mais intensas no período.
Mato Grosso (-6,2%), Goiás (-6,1%), Ceará (-5,9%) e Paraná (-4,7%) também registraram taxas negativas mais elevadas do que a média da indústria (-4,5%), enquanto Região Nordeste (-4,4%), Rio Grande do Sul (-4,3%), Pará (-3,8%), Santa Catarina (-3,5%) e Minas Gerais (-2,6%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção.
Por outro lado, Amazonas (7,7%) apontou o avanço mais acentuado. Os demais resultados positivos foram no Rio de Janeiro (3,2%) e Espírito Santo (1,4%).
Acumulado do ano e 12 meses
No acumulado para o período janeiro a abril em comparação com igual período de 2016, houve queda em seis dos 15 locais pesquisados, com destaque para a Bahia (-8,2%).
Os demais resultados negativos foram registrados por Ceará (-2,9%), região Nordeste (-2,9%), São Paulo (-1,9%), Mato Grosso (-0,9%) e Pará (-0,5%).
Por outro lado, Rio de Janeiro (5,2%), Espírito Santo (3,3%) e Santa Catarina (3,0%) apontaram os avanços mais elevados no índice acumulado no ano. Amazonas (2,6%), Goiás (2,5%), Pernambuco (2,3%), Paraná (2,2%), Minas Gerais (2,0%) e Rio Grande do Sul (0,4%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos.
No acumulado dos últimos 12 meses, houve queda em 12 dos 15 locais pesquisados.
Fonte: DCI São Paulo