São Paulo - Os produtos mais consumidos nas Festas Juninas apresentam em média 39,75% de tributos embutidos em seus preços finais, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) junto ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
Foram avaliadas as cargas tributárias de 17 produtos típicos da época e chegou-se à média de 39,75%. Entre as taxas mais elevadas estão dos fogos de artifício (61,56%) e das bebidas alcoólicas, como quentão (61,56%), cerveja em lata (55,6%) e vinho nacional (54,73%). Já os refrigerantes em lata e em garrafa têm cargas tributárias de 46,47% e 44,55%, respectivamente. Para aqueles que não resistem às delícias das Festas Juninas, o estudo aponta que as menores taxas incidem sobre os alimentos, como o milho cozido (18,75%), o pinhão (24,07%) e o fubá (25,28%). Na sequência, tem-se a pipoca (34,99%), a canjica (35,38%) e o tradicional pé de moleque (36,54%).
"O estudo aponta o quanto a tributação onera o bolso dos apreciadores de Festa Junina e pode afetar o consumo, principalmente diante do cenário atual de instabilidade econômica e política nacional", alerta Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
Para estar vestido adequadamente para o arraiá, o consumidor desembolsará 34,67% em tributos pela camisa xadrez ou pelo vestido. Já pelo chapéu de palha, 33,95% em taxas.
Fonte: DCI